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Secretário-executivo da Seduc tem sigilo bancário quebrado em operação da PF

Edinho Fernandes é secretário executivo da Educação - Foto: Mari Rios - Governo do Tocantins

A Operação Catilinárias II teve início na manhã desta terça-feira, 24, com a Justiça Federal expedindo mais 14 mandados de busca e apreensão e ainda quebra de sigilos bancários. O secretário-executivo da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Eder Martins Fernandes, o Edinho, teve seu sigilo bancário quebrado.

Diversas outras pessoas físicas, servidores, políticos e empresas tiveram seus sigilos bancários quebrados e também são alvos de mandados de busca e apreensão. Estes nomes estão supostamente envolvidos em desvios de recursos públicos no transporte escolar em  Gurupi, Figueirópolis, Jaú, Paranã, Peixe e São Salvador, todos no sul do Tocantins.

A operação foi autorizada pelo juiz federal Eduardo de Assis Ribeiro Filho, da Subseção Judiciária de Gurupi.

Além de Edinho, outros nomes como o ex-prefeito de Gurupi, Alexandre Tadeu Salomão Abdalla, Professor Pakalolo, ex-prefeito de Paranã Edson Nunes Lustosa, também são citados.

As investigações apontam que mais de R$ 740 mil foram destinados a agentes públicos, inclusive para a realização de festas e aquisição de presentes.

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Edinho

Eder Martins Fernandes (Edinho Fernandes) é o atual secretário-executivo da Seduc, tem 39 anos, de Figueirópolis-TO, é servidor do quadro efetivo (professor) da pasta desde julho de 2011. Graduado em Educação Física pela Faculdade UnirG, tem MBA em Administração Pública & Gerência de Cidades e MBA em Gestão do Esporte. Entre outros cargos, foi secretário de Desenvolvimento Social de Gurupi e presidente da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS). É 1º suplente de Deputado Estadual, em 2018 obteve 8.328 votos.

O que diz Edinho

A Gazeta solicitou um posicionamento do secretário-executivo da Seduc e aguarda resposta.

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