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Segmento industrial investiu abaixo da média nacional no Tocantins, aponta pesquisa da FIETO

(pixabay - banco de imagens gratuito)

Diferente do resultado nacional, as indústrias tocantinenses tiveram redução no investimento em 2017 alcançando o menor nível observado desde 2014, 43%, na pesquisa Investimento da Indústria realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO).  Em comparação com 2016, o percentual de investimento caiu 10% e em relação a 2015, houve redução de 24% como mostra a pesquisa disponível no Portal FIETO, link Estudos e Pesquisas.

 

Na análise nacional, o percentual de empresas que investiram em 2017 foi de 76%.  Esse número pode ter sido fruto da cautela dos empresários em investir por conta dos reflexos da crise econômica em 2015. Das empresas que tinham planos de investimento para 2017, somente 35% conseguiram realizá-los de acordo com o planejado e 65% tiveram seus planos de investimento frustrados. Em 25% das indústrias, os planos de investimentos foram adiados para o próximo ano e em 20% foram adiados para depois de 2018 ou cancelados.

 

Do total de empresas tocantinenses que investiram em 2017, 88% compraram máquinas e equipamentos, sobretudo nacionais. O maior fator de estímulo para investimentos em 2018 foi a demanda e o maior limitador foram os recursos financeiros, a regulação ou a burocracia. A demanda estimulou os investimentos em 2017 para 32% dos empresários, porém, foi motivo de desestímulo para 53% das empresas.

 

A gerente da Unidade de Desenvolvimento Industrial, Amanda Barbosa, comenta sobre os percentuais positivos de investimento em inovação em 2017. “Dentre as empresas pesquisadas, 53% estão inovando para tornar-se mais competitivas. A dinâmica da demanda é intensa, cada vez mais o consumidor exige das empresas melhoria de processo e atualização de produtos, isso pode ter influenciado o resultado positivo”, apontou.

Para este ano, 63% dos empresários afirmaram que pretendem investir em 2018. Este percentual é menor do que o observado em 2016 (70%) e em 2017 (65%).

 

Por Andréia Fernandes

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