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Sem casos há anos, TO discute retirada da vacina contra a febre aftosa para 2023

Foto – Mateus Soares

A retirada da vacinação contra febre aftosa é um processo que requer esforços mútuos e contínuos, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) tem contado com o apoio do Grupo Gestor para conquistar este avanço. Na manhã desta quarta-feira, 9, as instituições debateram o Plano de Ação para atendimento às recomendações do relatório da auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Segundo a médica-veterinária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Érika Jardim, a Adapec tem avançado nas ações propostas pelo Mapa, e o Grupo Gestor fortalece a realização de capacitações, seminários e outras demandas.

“A união é fundamental porque ninguém faz nada sozinho, ajudaremos na mobilização e sensibilização de toda a comunidade para darmos andamento e agilidade nas metas que precisam ser concluídas”, avaliou.

O presidente da Adapec, Paulo Lima, falou sobre as medidas que estão sendo tomadas para atender todas as exigências previstas no Plano.

“Aumentamos a frota de veículos, firmamos convênios com o Governo Federal para colaborar com a reestruturação da Agência, estamos revitalizando escritórios, adquirimos material de informática, estamos promovendo treinamentos para equipe técnica, entre outros”, ressaltou.

De acordo com o auditor fiscal federal agropecuário da Superintendência Federal da Agricultura (SFA), Luís Eduardo, a retirada da vacinação é um grande passo para o Tocantins, por isso necessita de um conjunto de ações previsto no Plano Nacional, que permitirá o avanço. “Avaliamos o sistema de defesa agropecuária que compreende recursos humanos, físicos e financeiros”, disse.

As apresentações dos temas ficaram a cargo do diretor de defesa, inspeção e sanidade animal da Adapec, Márcio Rezende e do responsável pelo Programa Estadual de Vigilância em Febre Aftosa da Adapec, João Eduardo Pires.

Participaram ainda da reunião os representantes das instituições: Sindicato das Indústrias de Carnes Bovinas, Suínas, Aves, Peixes e Derivados (Sindicarnes), da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins (Faet) e o Fundo de Desenvolvimento Agropecuário (Fundeagro),além da SFA e Seagro.

O Tocantins faz parte do bloco IV, que pretende retirar a vacinação antiaftosa a partir de 2023.

Sugestão de pauta: As diretrizes recomendadas pelo Ministério da Agricultura são debatidas pelo Grupo Técnico Gestor da retirada da vacinação antiaftosa em prol do avanço do status sanitário para livre da doença sem vacinação.

Fonte – Ascom Adapec

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