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Servidores da Educação cobram data-base em Guaraí e recusam proposta da gestão

Prefeita apresentou proposta que foi recusada pelos servidores

No município de Guaraí os servidores da Educação cobram pagamento dos direitos bem como a prefeitura. Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), a proposta de data base de 4,88%, (correção das perdas entre maio de 2017 e maio de 2018) apresentada pela prefeitura é desrespeitosa.

Veja íntegra do posicionamento do Sintet sobre o assunto:

O Sintet Regional de Guaraí vem a público repudiar o parecer da prefeita de Guaraí, Lires Ferneda (PSDB), em que diz “que a prefeitura de Guaraí reitera o seu compromisso com os servidores municipais, que vêm tendo todos os seus direitos respeitados”.

“Como a prefeita diz que respeita os direitos dos servidores se o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da Educação não está sendo cumprido. O PCCR do magistério está engavetado”, afirma a presidente do Sintet, Iolanda Bastos.

A data-base da Educação de 2017 também está vencida e a de 2018 vence agora no mês de maio. A prefeitura se comprometeu em apresentar uma proposta para conceder as duas datas-bases no último mês de abril, porém apresentou um índice irrisório.

De acordo com o plano de carreira, o reajuste anual é baseado na Lei do piso, cujo índice em 2017 foi de 7, 64% de reajuste do piso e em 2018, de 6,81%.

Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), a proposta de data base de 4,88%, (correção das perdas entre maio de 2017 e maio de 2018) apresentada pela prefeitura é desrespeitosa.

O Sintet esclarece ainda que não decide sobre aceitar ou não a proposta de reajuste, mas tem como princípio referendar a decisão da categoria deliberada em assembleia, que foi de recusar a proposta.

Enquanto a prefeita diz que lamenta que o sindicato não concorda com a proposta, a Educação de Guaraí lamenta mesmo é a omissão da gestora em não receber e nem dialogar com a categoria, antes se esconde atrás de assessorias e secretariados. “É lamentável que a prefeita sendo professora por formação, e que inclusive utilizou-se dessa prerrogativa para fazer campanha, tenha tamanho descaso com a categoria.

Lires Ferneda prometeu em palanque que seria uma mãe para a Educação, no entanto a categoria não reconhece tal maternidade”, finaliza Iolanda Bastos.

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