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Servidores de Porto Nacional estão com salários atrasados; Dívida é de R$ 2 milhões

Os servidores públicos de Porto Nacional decidem hoje como vão receber o salário atrasado do mês de dezembro. Servidores do quadro geral e da educação vão realizar nesta quarta-feira, no Centro Cultural Durval Godinho a partir das 18h, assembléias gerais extraordinárias para escolher uma das duas opções de parcelamento dos salários atrasados apresentadas pela atual gestão do prefeito Joaquim Maia. Entre as opções estão o pagamento de 50% do salário ainda em janeiro e os 50% restantes no mês de novembro de 2017, ou o pagamento de 50% em janeiro e o restante em dez parcelas a partir de março.

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Segundo o prefeito Joaquim Maia, a prefeitura tem uma dívida de R$ 2 milhões em salários atrasados do mês de dezembro. Na última sexta-feira, 6, Maia convocou os sindicatos que representam os servidores públicos para apresentar as contas do município. “Encontramos a prefeitura sem ter o pagamento de dezembro realizado pela gestão anterior e sem ter recurso em caixa pra fazer o pagamento.” Frisou o gestor que sugeriu na ocasião o parcelamento dos salários.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO,) Cleiton Pinheiro, participou da reunião e sugeriu que a prefeitura aguardasse o pagamento da primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM,) que caiu na conta da prefeitura nesta terça-feira, 10, para avaliar a melhor maneira de pagar os servidores.

Os sindicatos e a equipe de administração de Maia voltaram a se reunir nesta terça após o crédito do FPM. Durante a reunião surgiram as duas opções de parcelamento que serão levadas hoje pelos sindicatos aos servidores públicos em assembleia. “Além de fazer o parcelamento a prefeitura deve adotar medidas austeras durante todo o ano para recuperar a saúde financeira e não lesar mais o servidor público.” Defendeu Cleiton Pinheiro.

Também participaram das negociações o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Estado do Tocantins (SISPMETO) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (SINTET.)

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