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Sessão no Senado é marcada por emoção e reconhece história de transformação de vidas da UMA no TO

Foto – Divulgação

Nesta sexta-feira (1º) de outubro é comemorado o Dia Internacional do Idoso. No Brasil, a data coincide com a promulgação do Estatuto do Idoso, (Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003), dispositivo que regulamenta os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos que vivem no Brasil.

Nesta sexta-feira também a Universidade da Maturidade foi homenageada em sessão especial no Senado, pelos seus 15 anos de criação e atividades. A sessão foi transmitida pelo canal oficial da TV Senado no Youtube https://www.youtube.com/watch?v=pD8HJrKN0UY.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente no Brasil os idosos representam 14,3% da população, algo em torno de 29,3 milhões de pessoas. A projeção para 2030 é que o número de idos vá superar o quantitativo de crianças e adolescentes (idades entre zero e 14 anos). De acordo com o Instituto, a média de vida do brasileiro hoje é de 75,4 anos (dados de 2015), mas já foi de 45,4 anos (década de 40).

O Dia Internacional do Idoso, segundo a ONU, reforça os termos da Resolução 46, que objetiva sensibilizar a sociedade mundial para as questões do envelhecimento, destacando a necessidade de proteção e de cuidados para com essa população.

Homenagem

A sessão do Senado que homenageou a UMA ocorreu de forma remota, devido à pandemia da Covid-19. Em sua fala na sessão, o coordenador da UMA, professor Luiz Sinésio Neto, destacou que “a UFT, mesmo sendo uma das mais jovens universidades do país, já está consolidada nacionalmente como referência na área de transferência de tecnologia social educacional para idosos para outras universidades e na produção de conhecimento por meio de pesquisas na área do envelhecimento humano que garantem qualidade de vida a essa população”.

Foto – Divulgação

O acadêmico da UMA de Araguaína, João Barros, 69 anos, é um dos idosos que usufrui dessa tecnologia social, ele faz parte do programa desde 2020. “Na UMA eu aprendi que podemos envelhecer com dignidade, esperança e respeito por todas as gerações. Aprendi que devemos buscar nossos direitos e fazer com que eles sejam respeitados”, afirmou.

Outra idosa que teve a vida transformada pela educação por meio da UMA é a acadêmica Maria de Fátima Nunes, 67 anos, que participa do programa desde 2013 no polo de Palmas. “Eu frequentei só até a 4 serie do ensino fundamental e achava que nunca mais poderia frequentar uma sala de aula, mas a UMA me mostrou que tenho esse direito e que sou uma cidadã como qualquer outra, com direitos e obrigações. A UMA coloriu minha vida novamente, hoje eu convivo melhor com a minha família, com meus netos e com a sociedade”, destacou.

Nesses 15 anos, baseada no capitulo V, artigo 20, do Estatuto do Idoso, que fala que o idoso tem direito a educação, cultura, esporte e lazer, a Universidade da Maturidade já formou mais de 5 mil idosos no Tocantins e já esteve presente em Tocantinópolis, Miracema e Região, Gurupi, Brejinho de Nazaré e Arraias, também em Campina Grande (PB); e já transferiu sua tecnologia social para outras universidades federais, como a do Paraná, de Amapá e de Brasília. Atualmente, o projeto está presente em Araguaína, Dianópolis, Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Tocantínia e na Universidade Federal de Mato Groso do Sul (UFMS).

Documentário

Também durante a sessão foi lançado o documentário “Universidade da Maturidade: 15 anos de oportunidade e esperança”, que foi gravado este ano, com objetivo de fazer um resgate histórico da UMA, desde a sua criação, primeiros integrantes, projetos executados e das atividades que estão sendo realizadas atualmente e pode ser conferido pelo canal no YouTube https://youtube.com/user/umauft.

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