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Setembro Amarelo: Palmas tem Plano de Prevenção ao Suicídio e a Automutilação

Equipe Gazeta do Cerrado

Conforme a Coordenadora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde de Palmas, Dhieine Caminski, falar do assunto deve ter cautela, pois pode provocar reações com pensamentos positivos ou negativos nas pessoas de forma que podem disseminar o estímulo.

Questionada sobre causas que levam as vítimas a tomarem decisão de dar fim a vida originam de vários contextos, mas atualmente um prevalece.

“Já temos indicação de que atualmente o sofrimento sociopolítico é um dos maiores promotores desse tipo de sofrimento. Há muito tempo pesquisas apontam que a Depressão está atrelada a maioria dos casos de suicídio, mas em Palmas não é o que as pesquisas tem indicado”, afirma a coordenadora.

Segundo ela, muitas das vezes as famílias não sabem lidar com a situação e acham que só a medicação resolve. “De maneira geral as famílias ficam muito angustiadas, muitas acreditam que apenas a medicação tem função nas situações mais críticas do comportamento, outras que a situação religiosa de seus filhos é o desencadeador, mas todas querem garantir a saúde mental dos jovens”, relata ela.

Para Dhieine Caminski a proporção de casos entre os jovens é devido a falta de politicas públicas voltadas para esse público. “Sabemos que a População jovem acaba sendo mais afetada, principalmente pela dificuldade de conceber espaços de acolhimento social e pertencimento, além do mais, a fragilidade de ações de promoção de saúde mental para além dos serviços de saúde também é um indicador”, ressalta.

Ela informa que a prefeitura de Palmas executa o Plano Municipal de Prevenção ao Suicídio e a Automutilação desde o ano passado.

Os eixos trabalhados são a assistência nas unidades de saúde para acolhimento das demandas; Formação e Matriciamento capacitando os profissionais para lidar na atenção e manejo das situações e a ainda está sendo feito uma pesquisa para detectar o perfil real do comportamento das vítimas em Palmas.

No caso da capacitação dos profissionais, cada mês é realizado numa unidade de saúde e escolas diferente para capacitar o maior numero de profissionais e atender as demandas em toda a Capital, informa a coordenadora.

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