Ícone do site Gazeta do Cerrado

Silvanópolis: corpos de família assassinada são levados para IML de Palmas

Da esquerda: Livingstone, Ruth e Francisca Barros Tavares — Foto: Montagem/G1

Os corpos de cinco pessoas da mesma família, encontradas mortas nesta sexta-feira, 26, foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Palmas e aguardam liberação. Até agora ninguém ligado à família compareceu para providenciar a retirada. Ainda não há informações sobre o velório e enterro. As vítimas são do Maranhão e moravam em Silvanópolis, no interior do Tocantins, há cerca de três meses.

O delegado Wagner Siqueira, responsável pelo caso disse que tem duas linhas de investigação para o crime. Segundo ele, as evidências iniciais apontam que o avô matou os familiares e depois tirou a própria vida, mas também pode haver outros envolvidos. Ele não descarta uma sexta pessoa na cena do crime.

Inicialmente, os corpos tinham sido levados para o IML de Porto Nacional. No instituto há uma câmara fria, mas ela está estragada. Por causa disso, as vítimas tiveram que ser levadas para Palmas.

Os mortos foram identificados como Livingstone Pereira Tavares, de 65 anos, Francisca Barros Tavares, 59 anos, Ruth Barros Tavares, 27 anos, Milena Barros Tavares, 8 anos e Jasmim Barros Tavares, de 12 anos. Eles são respectivamente marido e mulher, a filha do casal e as duas netas deles. A suspeita é que o homem tenha matado os familiares e tirado a própria vida em seguida.

A Polícia Militar disse que o revólver utilizado nos assassinatos tinha a numeração raspada. A arma foi encontrada ao lado de Livingstone.

“Eu fiquei triste com isso aí, porque quem não fica, né? Com a violência em todas as partes. A gente pensa que não vai acontecer pertinho da gente, quando vai ver aconteceu”, comentou a dona de casa Zeni Martins.

O caso

O comandante da Polícia Militar de Porto Nacional informou que os vizinhos relataram ter ouvido pelo menos seis disparos de arma de fogo na noite anterior, mas só chamaram os militares na manhã desta sexta-feira (26).

Ainda segundo o comandante, a família é natural de outro estado e chegou na cidade há cerca de três meses. O principal suspeito do crime é o avô, que tria chegado em casa nervoso e começado a atirar. Ainda não há informações sobre o velório ou o enterro da família.

Fonte: G1 Tocantins

Sair da versão mobile