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Simulador de processos judiciais eletrônicos é o primeiro software registrado pela Unitins

Unitins - Foto - Dicom

Unitins - Foto - Dicom

O simulador de processos judiciais eletrônicos Educ@Jud é o primeiro programa de computador registrado pela Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). O software foi idealizado pelo professor Irineu Valoeis, do curso de Direito, Câmpus Augustinópolis, e desenvolvido pelo acadêmico do 7° período de Sistemas de Informação, do Câmpus Palmas, Gabriel Teixeira de Carvalho.

O Educ@Jud foi financiado pela própria universidade por meio do Edital do Programa Mestres Empreendedores – Bolsa NIT n° 001/2021 lançado em parceria com o Sebrae, em 2021. O registro foi viabilizado pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Unitins e a certificação emitida neste mês de maio, tornando oficial o primeiro registro de software da instituição. O programa faz simulações de processos judiciais eletrônicos e foi desenvolvido para auxiliar as disciplinas práticas dos cursos de Direito da Unitins, presentes nos câmpus de Augustinópolis, Dianópolis, Palmas e Paraíso do Tocantins.

O reitor da Unitins, Augusto Rezende, comemorou mais um marco da universidade. “É um bom exemplo a ser seguido. Todos estão de parabéns, o NIT, que coordenou essa etapa, o professor Irineu e o acadêmico Gabriel que idealizaram e estiveram envolvidos em todo esse processo. Nós acreditamos que essas ações serão ainda mais incentivadas pela universidade, porque a gente entende que inovação, empreendedorismo e formação técnica do saber são prioridades para a transformação das regiões e para trazer desenvolvimento, emprego e renda para esses alunos que têm a expectativa no diploma de ensino superior e esperam que, por meio desse diploma, possam atingir novos patamares de empregabilidade e salário”, pontuou.

A inovação é uma pauta permanente na Unitins, fomentada das mais variadas formas, como destaca o coordenador do NIT, Jeferson Morais. “A Unitins, por meio do NIT, tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de novas propriedades intelectuais por meio do fomento de cunho técnico e financeiro para que a gente possa desenvolver inovação em todo o âmbito em que a gente atua. O núcleo orienta e acompanha as ideias que chegam, além de atuar no processo do registro da propriedade intelectual nos órgãos competentes, fazendo todo o monitoramento para que o pesquisador e a universidade possam efetivamente receber a cessão do direito de uso”, informou.

Simulador Educ@Jud

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Por meio do Educ@Jud, os acadêmicos de Direito da Unitins poderão acompanhar de forma simulada toda a tramitação de um processo judicial, podendo movimentar as ações. No software, eles poderão dar entrada nas ações judiciais, se manifestar, contestar, sentenciar, entre outras funcionalidades. Com a conclusão do registro no Inpi, o programa já pode ser utilizado nos cursos de Direito da instituição. A Unitins também pode ceder ou comercializar o software para outras instituições de ensino superior.

O idealizador do projeto, professor Irineu Valois, destaca que o simulador vem para ambientar o futuro profissional na lida com os sistemas judiciais brasileiros. “Enquanto professores de prática no curso de Direito, sempre buscamos trabalhar com os acadêmicos a realidade que eles encontrarão após a graduação. Com isso, considerando que atualmente toda a justiça brasileira possui sistemas nos quais tramitam os processos judiciais de forma eletrônica, se mostrou necessária uma plataforma para os alunos manusearem e se prepararem ainda na graduação. O sistema permitirá que todos os cursos de Direito da Unitins, por meio dos professores de estágio obrigatório, mostrem aos acadêmicos como realmente tramita um processo judicial eletrônico, executando, de forma simulada, as mais diversas profissões que o curso oportuniza, os qualificando ainda mais para o mercado de trabalho”, ponderou.

Para o acadêmico Gabriel Teixeira de Carvalho, responsável pelo desenvolvimento do software, a experiência com o desenvolvimento do projeto foi muito positiva. “Foi muito bom ter um cliente real, que me passou um projeto e eu o concluí. Foi sensacional. A ajuda de custo,  por meio da bolsa, também me ajudou bastante”, arrematou.

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