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Sindicato apresenta moção de solidariedade a diretora exonerada em Colméia

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Matéria Atualizada às 18h:30

Equipe Gazeta do Cerrado 

Dezenas de alunos, servidores e pais de estudantes da Escola Estadual Juscelino Kubitschek, no Assentameto Goiany dos Campos, em Colméia, região norte do Tocantins,  realizaram uma manifestação pedido a volta da professora Diana Rodrigues Cunha Oliveira para o cargo de diretora da unidade de Educação.

Segundo a própria professora, ela foi exonerada da função no dia 14 de abril sem que fosse avisada e continuou a exercer o cargo.

“Fui informada da exoneração esta semana. Percebi que meu salário veio abaixo do que recebo. Quando liguei no RH da Delegacia Regional de Educação (DRE), eles me informaram que eu não estava mais cargo”, contou a professora.

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O protesto  aconteceu nesta quarta-feira, 12, e os manifestantes usaram cartazes cobrando o retorno de Diana para a direção da escola.

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Em uma desabafo à nossa equipe, a servidora pública diz estar triste com essa situação. “Sou professora há quase 23 anos, infelizmente isso me entristece, porque não deveria acontecer esse tipo de coisa na Educação. Esse manifesto só prova que enquanto estive como diretora, desempenhei um bom trabalho, e isso me deixa feliz”.

Questonada sobre a possibilidade da exoneração ser de cunho político, Diana disse que “é questão puramente política. Isso me frustrou muito”.

Segundo informações apuradas pela Gazeta, a professora é concursada no Estado, mas foi exonerada do cargo na escola por ordem do deputado Vilmar de Oliveira por não ter recebido apoio político da diretora.

Em vídeo, os alunos pedem que Diana retorne a direção da escola. “Queremos de volta a direitora Diana porque ela além de nossa incentivadora, é nossa amiga”, afirmou um aluno.

O outro lado

Nossa equipe entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação e aguarda uma resposta.

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Sindicato repudia

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) encaminhou nota na qual repudiou a exoneração da diretora.

Confira integra da Nota:

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), através da Diretoria Regional de Guaraí, vem por meio desta se solidarizar com a professora Diana Rodrigues Cunha Oliveira, por ter sido exonerada pelo Governo Estadual da função de diretora de escola no último dia 14 de abril, sem nenhum comunicado.

Diana era diretora na Escola Estadual Juscleino Kubitstheck, no Assentamento Goiany dos Campos, em Colméia, na região Norte do Tocantins, estava atuando na função mesmo exonerada, e só ficou sabendo da sua exoneração depois que recebeu o contracheque e ligou no Recursos Humanos da Delegacia Regional de Educação (DRE).

Segundo informações, a professora nem mesmo estava lotada na escola. Nesta quarta-feira (12), a comunidade local e escolar, pais e estudantes fizeram um manifesto protestando pelo retorno da professora para o cargo de direção. Durante o protesto alunos relataram que não retornarão as aulas enquanto a diretora não voltar para o cargo.

Para o Sintet, casos como esses são exemplos típicos de ingerência política praticados no âmbito escolar, que poderiam ser evitados caso o Governo se comprometesse com o processo de eleição direta e democrática para direção de escola, uma antiga reivindicação do sindicato que coíbe essas práticas.

No processo de eleição democrática para direção de escola é a comunidade escolar, profissionais da educação, pais e estudantes que escolhem por meio do voto direto o profissional para direção da unidade ensino, respeitando a capacitação específica para ocupação do cargo.

Durante a greve na rede estadual de educação em 2014, o Sintet conquistou o direito a eleição direta, até mesmo o processo foi iniciado, mas foi barrado através de uma Medida Provisória na Assembleia Legislativa, encabeçada por deputados que acreditam que as escolas ainda são currais eleitorais e não concordam com a realização do processo democrático.

O processo de gestão democrática é citado na Lei n° 13.005/2014, que trata do Plano Nacional de Educação (PNE), em que traz na meta 19, que o Estado deve assegurar condições para efetivação da gestão democrática da educação, com consulta pública da comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, inclusive prevendo recursos e apoio técnico da União.

 

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