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Sindicato ataca presidente da Fecomércio por causa de Impeachment contra governador

Foto Reprodução

O pedido de impeachment contra o governador Marcelo Miranda que tramita na Assembleia Legislativa movimenta não só a política mas setores da economica do Estado.

O presidente da Fecomércio, Itelvino Pisoni criticou a atitude do presidente do Sindicato, Cleiton Pinheiro em propor o impeachment. O sindicalista, por sua vez, respondeu e chegou a dizer que Pisoni desconhece a realidade do Estado.

Na Assembleia, enquanto isso, maioria dos deputados são contra essa movimentação do impeachment principalmente no atual momento econômico do Tocantins.

Veja a íntegra da nota do autor do impeachment sobre o assunto:

NOTA DE ESCLARECIMENTO AO SENHOR ETELVINO PISONI, PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO-TO

O autor do processo de impeachment contra o Governador Marcelo Miranda, Cleiton Pinheiro, vem a público contrapor as afirmações irresponsáveis do Presidente da Federação do Comércio do Estado do Tocantins (Fecomércio,) Itelvino Pisoni ao site do jornalista Cleber Toledo em matéria publicada nesta quarta-feira, 18 de outubro.

  1. O pedido de impeachment de Marcelo Miranda não foi motivado por nenhum tipo de impulso político, já que o autor do processo, o cidadão Cleiton Pinheiro, não é filiado a nenhum partido político e nem sequer simpatizante de qualquer sigla partidária. Fato que pode ser comprovado junto à Justiça Eleitoral, que o senhor Etelvino Pisoni deveria ter consultado antes de fazer declarações falsas;
  2. O movimento “TCHAU, MARCELO! IMPEACHMENT JÁ!” não foi agitação política, mas sim um movimento popular que surgiu da revolta e indignação da sociedade tocantinense com a situação de descaso que se encontra o Estado do Tocantins, situação provocada pelo desastre administrativo da gestão Marcelo Miranda. O movimento teve forte apoio da sociedade em geral, prova disso é que foram coletadas 13.854 ASSINATURAS de populares indignados com a situação do Estado do Tocantins;
  3. As assinaturas não foram colhidas dentro de órgãos públicos do Estado. Os idealizadores do impeachment foram diretamente aonde a população estava. O abaixo-assinado foi feito nas ruas, feiras livres, empresas e entidades privadas, inclusive no próprio comércio de 17 CIDADES de norte a sul do Tocantins. Dizer que o movimento “TCHAU, MARCELO! IMPEACHMENT JÁ!” é político, é se posicionar contra a vontade de uma significativa parcela da sociedade tocantinense;
  4. O senhor Etelvino Pisoni demonstra desconhecer totalmente a atuação e importância do movimento sindical. Os sindicalistas que lideraram o movimento pró-impeachment não estão a toa em suas casas ou aproveitando viagens às custas do governo. Estes sindicalistas são pessoas que travam uma incansável batalha diária na defesa dos servidores públicos e representam mais de 34 mil servidores estaduais insatisfeitos e indignados com o constante descumprimento, por parte do Governo do Estado, de inúmeros direitos da categoria garantidos em lei. A licença sindical não é um privilégio e nem uma benesse concedida pelo Estado, mas sim um direito amparado pela Constituição e leis infraconstitucionais.
  5. Por fim, o presidente da Fecomércio demonstra desconhecer a realidade de seu próprio estado. A economia tocantinense vive um momento de crise provocada pela má gestão do governo que aí está. Empresários estão insatisfeitos e comércios fecham as portas diariamente. Não é o impeachment do Governador Marcelo Miranda que vai “quebrar a normalidade.” A situação já está fora de controle há muito tempo e precisamos de um gestor de pulso firme para governar e colocar ordem na casa. O senhor Pisoni, como representante da classe comerciária no Estado do Tocantins, deveria conhecer melhor a situação de seu estado, pois, se ele está satisfeito com a atuação do Governador, não foi esse sentimento que presenciamos nas ruas durante o movimento “TCHAU, MARCELO! IMPEACHMENT JÁ!”
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