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Sindicato sai em defesa de delegado envolvido em ocorrência; Corregedoria investiga o caso

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Presidente do SIndepol, Mozart Felix - Divulgação Sindepol

Lucas Eurilio/Repórter Gazeta do Cerrado

Após o incidente que aconteceu em um bar na noite desta quinta-feira, 26, onde um o sargento da Polícia Militar, José Maria Rodrigues Amorim foi morto a tiros por Policiais Civis, o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil, manifestou apoio ao delegado Cassiano Ribeiro Oyama, atual titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Na nota, o presidente Mozart Felix afirmou que os policiais estavam caracterizados e pediram para que Amorim abaixasse a arma que teria mostrado aos agentes.

“O qual não se identificou como sendo Sargento da Polícia Miliar e mostrou uma arma de fogo aos policiais civis. Imediatamente os policiais, todos caracterizados, verbalizaram dizendo serem da Polícia e ordenando que José Amorim soltasse a arma.”

O presidente do Sindepol disse ainda em nota que o sindicado manifesta apoio público ao delegado Cassiano, que estava no “exercício de sua função ao abordar o sargento que ingeria bebeida alcoólica e estava com o volume do som do carro acima do permitido por lei”.

Mozart Felix assegurou ainda que o delegado Cassiano Oyama cumpriu todos os protocolos necessários quando fez a abordagem, mas disse que todos devem cumprir a lei.

“Lamentamos profundamente a morte do Sargento, mas reafirmamos que ele, assim como todos os cidadãos devem cumprir as leis e seguir os protocolos de segurança, neste caso José Amorim deveria ter abaixado o som do carro, se identificado e cumprido as ordens dos policiais civis”.

Entenda

Um sargento da PM morreu na manhã desta sexta-feira, 27, em Palmas, após ser baleado durante a madrugada em bar na região sul. O sargento Rodrigues, mais conhecido como Chumbinho, do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, teria sido baleado por agentes da Polícia Civil na noite desta quinta-feira, 26.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Chumbinho estava bebendo no momento, armado e com som automotivo. Ao avistar a arma, os policiais teriam pedido ao sargento para colocá-la no chão. Chumbinho não teria se identificado como militar e acabou por sacar a arma, fazendo com que os agentes efetuassem quatro disparos contra ele, três atingindo perna, braço e abdômen.

De imediato, o sargento foi encaminhado ao Hospital Geral de Palmas (HGP), onde passou por cirurgia, mas não resistiu, vindo a óbito na manhã desta sexta-feira, 27.

Confira a nota do Sindepol da íntegra

O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Tocantins, (Sindepol/TO) vem a público manifestar apoio ao Delegado de Polícia Civil Cassiano Ribeiro Oyama, que no exercício da sua função na noite desta quinta-feira, 26, abordou José Maria Rodrigues Amorim, Sargento da Polícia Militar do Tocantins, que estava em um bar na região de sul de Palmas, ingerindo bebida alcoólica e com o volume do som do carro acima do permitido por lei.

A equipe comandada pelo Cassiano, Titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP de Palmas, abordou José Amorim, o qual não se identificou como sendo Sargento da Polícia Miliar e mostrou uma arma de fogo aos policiais civis. Imediatamente os policiais, todos caracterizados, verbalizaram dizendo serem da Polícia e ordenando que José Amorim soltasse a arma.

José Amorim não obedeceu à ordem e apontou sua pistola em direção a equipe da Polícia Civil. O delegado e os agentes repeliram a injusta agressão efetuando três disparos, um de cada policial.

Asseguramos de que o Delegado Cassiano Oyama cumpriu todos os protocolos necessários para a abordagem e que lamentamos profundamente a morte do Sargento, mas reafirmamos que ele, assim como todos os cidadãos devem cumprir as leis e seguir os protocolos de segurança, neste caso José Amorim deveria ter abaixado o som do carro, se identificado e cumprido as ordens dos policiais civis.

Esclarecemos ainda que o Delegado Cassiano Oyama juntamente com os agentes prestaram socorro à vítima, e se apresentaram a delegacia para a entrega das armas de fogo e realização dos procedimentos cabíveis.

Todos os policiais civis envolvidos já estão à disposição da Corregedoria da Polícia Civil que instaurou investigação e irá apurar o ocorrido.

Mozart Felix
Presidente do Sindepol/TO

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