Ícone do site Gazeta do Cerrado

Situação se agrava e enchentes levam dois municípios a decretarem emergência; casas chegam a ficar completamente submersas

A situação das enchentes no Tocantins levou duas prefeituras a emitirem decretos na noite desta segunda-feira (27). Em Miracema do Tocantins, na região central, foi declarada situação de emergência. Já em Paranã, na região sudeste, foi decretada calamidade pública. Desde a última sexta-feira (24) a metade sul do Tocantins já recebeu mais chuva do que era esperada para o mês de dezembro inteiro.

O decreto da prefeitura de Miracema cria um comitê de gerenciamento da crise, formado pelos gestores das secretarias municipais. Foram dispensadas licitações para a compra de vem e serviços relacionado à resposta aos alagamentos. A situação mais preocupante na cidade é das comunidades ribeirinhas nas margens dos rios Tocantins e Providência e também no córrego Correntinho.

O texto prevê ainda uso de força policiais para remover moradores que resistirem em sair das áreas de risco. As Defesas Civis do estado e nacional devem ser mobilizadas para auxiliar. Inicialmente o decreto vale por 90 dias podendo ser prorrogado para até 180 dias.
Na cidade, o nível da água do rio Tocantins subiu rapidamente com as chuvas dos últimos quatro dias. Em alguns pontos nas margens as casas estão completamente submersas, em outros apenas os telhados ficaram de fora. A praia do Funil simplesmente desapareceu.

Paranã

A informação sobre o decreto de calamidade pública foi divulgado pela prefeitura de Paranã nas redes sociais, mas a íntegra do texto ainda não está disponível no site do município. Segundo a publicação, com o decreto, “passa a ser possível fazer contratação dos serviços emergenciais necessários para o atendimento dos moradores da cidade. E o documento também pode facilitar a transferência de recursos Estaduais e da União para a Prefeitura fazer essas ações emergenciais, além do recebimento de cestas básicas e outros itens urgentes”.

Durante a manhã, a Defesa Civil de Peixe informou que todas as comportas da usina hidrelétrica Peixe Angical precisaram ser abertas durante o fim de semana devido às fortes chuvas nos rios Palmas e Paranã, mas na tarde deste domingo (26) algumas voltaram a ser fechadas e o volume começou a retroceder. Vídeos feitos na região mostram carros quase submersos na água e moradores assustados com o nível do rio.

Sair da versão mobile