Empresa Pipes foi autuada por crime dano ambiental – Foto – Djavan Barbosa
Após quase três meses de internação, Rosinélia Rodrigues de Souza, de 32 anos, deixou o hospital nesta sexta-feira, 10, acompanhada pela mãe. Ela era a última vítima ainda hospitalizada do trágico acidente entre duas balsas ocorrido no rio Tocantins, em Porto Nacional, no dia 15 de fevereiro deste ano, que resultou na morte de uma pessoa e deixou outras quatro feridas.
Rosinélia estava em uma unidade particular, onde precisou passar por diversos procedimentos cirúrgicos para se recuperar dos graves ferimentos sofridos no acidente. Ela estava vindo de Goiânia (GO) para visitar o avô quando ocorreu a colisão entre as embarcações.
Após receber atendimento em Porto Nacional, Rosinélia foi transferida em estado grave para um hospital particular em Palmas, onde permaneceu durante todo o período de recuperação.
Mesmo ainda debilitada, a paciente expressou seu sentimento de gratidão e alívio: “Só gratidão a Deus por tudo, por estar viva e um novo recomeço na minha vida. E agradecer a todos que estiveram comigo”, disse emocionada.
Olhando para o futuro, Rosinélia planeja aproveitar a segunda chance que recebeu: “Viver a vida, com outros olhos. É uma segunda chance que Deus me deu para que eu possa conquistar meus objetivos”, comemorou.
O acidente, que ocorreu no meio do rio Tocantins, envolveu duas balsas carregadas de veículos pesados. Cinco pessoas ficaram gravemente feridas, incluindo Marcela de Jesus Santos da Silva, que não resistiu aos ferimentos e faleceu após ter as duas pernas amputadas.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Tocantins e pela Marinha do Brasil. A Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins instaurou um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação para apurar as causas e possíveis responsabilidades pelo ocorrido. O relatório final está em fase de elaboração e será encaminhado ao Tribunal Marítimo.