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Sucessor do iPhone X pode ser ainda mais caro, afirmam analistas

(Foto: David Paul Morris)

O sucessor do iPhone X, que tem preço sugerido de até 7.800 reais no Brasil, pode ser ainda mais caro. De acordo com analistas da consultoria UBS, a nova versão mais refinada do iPhone X, prevista para este ano, pode custar 1.100 dólares. O modelo atual sai por mil dólares nos Estados Unidos (cerca de 3.400 reais, em conversão direta).

“Nos últimos anos, a Apple conseguiu persuadir os seus clientes a aumentar o que pagavam por smartphones de uma média de 600 para quase 800 dólares”, de acordo com os analistas Steven Milunovich e Benjamin Wilson, como informa o Business Insider.

Eles estimam que a empresa vai oferecer menos recursos a cada versão inferior do seu modelo topo de linha. Características que devem mudar são funções da câmera e o tamanho da tela. Com isso, a estratégia de preços deve ser oferecer aumentos moderados de preços a cada versão do iPhone. Ao mercado de entrada, a companhia deve seguir apenas oferecendo seus aparelhos antigos, como o iPhone SE–que pode ter queda de preço.

Em uma previsão anterior, a consultoria KGI informou que a Apple deve lançar iPhones com telas OLED, como a do iPhone X, com tamanhos de 6,5 e 5,8 polegadas, além de um modelo com tela LED (mais simples do que a OLED) de 6,1 polegadas. Assim como nas TVs da LG e no Galaxy S9, da Samsung, o benefício prometido nos displays OLED é a melhor reprodução de cores, com destaque para nuances de preto e cinza.

iPhone X dá lucro à Apple

Um relatório recente da consultoria Counterpoint Research indica que quem pensa que a Apple não consegue vender o iPhone mais caro da história está enganado. O documento diz que o iPhone X foi responsável por 21% do faturamento e 35% do lucro do mercado de smartphones no quarto trimestre de 2017. No caso da rival Samsung, o smartphone Galaxy Note 8 foi o que mais deu lucro à companhia.

 (Counterpoint Research/Divulgação)

Fora isso, o lucro da Apple com o iPhone X foi 5 vezes maior do que aparelhos de mais de 600 marcas que têm produtos com sistema Android. No total, a Apple ficou com 86% dos lucros do segmento, considerando todos os modelos de iPhone disponíveis.

Por Lucas Agrela, do Exame

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