Três suspeitos de envolvimento na morte de Antônio Leal de Almeida, pecuarista e ex-vice-prefeito de Sítio Novo do Tocantins, foram presos nesta quarta-feira (18). A suspeita é que um deles teria uma dívida milionária com vítima, situação que gerou brigas e a contratação de pessoas para executarem Antônio.
O crime aconteceu no sábado (14), no povoado Boa Esperança. O pecuarista, que também ocupou o cargo de vereador na cidade, estava dentro do carro dele quando foi atingido na cabeça, tórax e braços, e não resistiu aos ferimentos.
Foram cumpridos mandados contra dois homens em Praia Norte, na região norte do estado, e um em Marabá, no Pará, durante a manhã. A ação ocorreu com apoio da Polícia Civil do Pará e Polícia Militar do Tocantins.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
De acordo com a Polícia Civil, o suposto executor dos tiros é um homem de 34 anos, que foi encontrado no bairro Cidade Nova, em Marabá. Ele está preso preventivamente na cidade paraense.
Em Praia Norte, equipes da da 15ª Delegacia de Polícia de Sítio Novo, com apoio do 9º Batalhão de Polícia Militar de Araguatins cumpriram mandado de busca e apreensão em uma propriedade rural. Dois homens foram presos por porte ilegal de arma de fogo. No local havia uma arma e munições irregulares.
Um deles, de 42 anos, é apontado como mandante do crime. O outro, de 45, teria intermediado o contato entre o mandante e os executores, e atuou como responsável pela contratação dos envolvidos.
Uma dívida milionária com Antônio Leal teria levado o mandante a contratar os outros suspeitos para executar o crime.
A Polícia Civil informou que o homem preso em Marabá foi levado encaminhado à Unidade Penal da cidade e os presos em Praia Norte estão na Unidade Penal de Augustinópolis, à disposição da Justiça.