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Tentativa de feminicídio contra indígena na Ilha do Bananal leva réu a 7 anos de reclusão

 

O réu Sinair Oliveira da Silva foi condenado, na sexta-feira, 23, a pena de 7 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicial fechado, por tentar matar sua companheira, uma mulher da etnia indígena Karajá, na Ilha do Bananal, município de Lagoa da Confusão.

A acusação contra o réu foi sustentada pela promotora de Justiça Isabelle Rocha Valença Figueiredo, que narrou aos jurados as circunstâncias do crime. Sinair Oliveira agiu por estar inconformado com a decisão da vítima, de romper a relação que existia entre eles, motivada pelo ciúme excessivo do companheiro.

Então, no dia 22 de dezembro de 2020, o autor partiu para cima da vítima armado com uma faca, com a intenção de matá-la. Nesse instante, a enteada do autor do crime intercedeu para socorrer a mãe, colocando-se entre ambos e sendo atingida na mão direita por um golpe de faca. Na sequência, o marido da enteada, ao ouvir os gritos de ambas, correu em socorro delas e conseguiu imobilizar Sinair.

Na sessão do Tribunal do Júri, ocorrida no Fórum de Cristalândia, o MPTO sustentou tese atribuindo ao réu a prática de três crimes: tentativa de feminicídio qualificada por motivo torpe, ameaça e lesão corporal, acatada integralmente pelos jurados. Diante da decisão do Tribunal do Júri, a promotora de Justiça também requereu a execução imediata da pena, que foi deferida, com expedição imediata da ordem de prisão contra o réu.

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