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Termo de Cooperação Técnica é assinado entre Campus Paraíso do Tocantins e Prefeitura de Palmas

Divulgação

Na manhã da última segunda-feira, 08, o Campus Paraíso do Tocantins do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e a Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, assinaram Termo de Cooperação Técnica para o monitoramento do sistema de tratamento do chorume e das águas residuárias e subterrâneas, produzidos no Aterro Sanitário da capital. A cerimônia aconteceu no auditório do campus e contou com a presença de estudantes, servidores do IFTO e técnicos da prefeitura.

Com a parceria, a análise do material será realizada por alunos, coordenados por professores e técnicos, dos cursos técnico em Meio Ambiente e Licenciatura em Química nos laboratórios da unidade do IFTO. O Diretor-geral do Campus Paraíso, Flávio Eliziário de Souza, frisou que demandas reais aprimoram o processo ensino-aprendizagem, já que os alunos conseguem perceber melhor as aplicações práticas das teorias que estudam em sala de aula.

Além disso, Eliziário destacou que atualmnte as questões ambientais são pautas cada vez mais urgentes e que com esse tipo de ação o Instituto cumpre um papel de importante relevância para a sociedade. “Nós temos o dever de ajudar a resolver problemas da nossa comunidade, por isso ao proporcionar que os estudantes tenham experiências como essa estamos preparando profissionais mais conscientes e preocupados em deixar um ambiente melhor para essa e para gerações futuras”, completou.

Antes da cerimônia, a equipe da Prefeitura de Palmas que estava no campus para a assinatura conheceu as dependências da unidade e se mostrou satisfeita com a estrutura dos laborátórios e o trabalho realizado na instituição. O Secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos de Palmas, Antonio Trabulsi, disse que tem certeza que essa é uma parceria que dará certo, pois confia e sabe da competência dos profissionais que fazem parte do IFTO.

O técnico operacional do Aterro Sanitário de Palmas, Adelúzio Azevedo, explicou que como o monitoramento do chorume e das águas é uma exigência legal, a prefeitura já fazia esse trabalho, porém havia um custo cobrado pela instituição que realizava. “A parceria com o IFTO é muito bem-vinda, porque além de gerar essa economia dos recursos públicos, pelo fato de a instituição não cobrar pelo serviço, nós vamos contribuir com a formação de profissionais melhores capacitados”, concluiu.

As análises já vão começar a ser feitas a partir do dia 16 de outubro e a previsão de duração inicial do Termo de Cooperação é de um ano, mas pode ser prorrogado se as partes continuarem interessadas na parceria. Serão utilizados os laboratórios de análises física, química, microbiológica e águas e efluentes do Campus Paraíso do Tocantins.

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 Por que monitorar chorume e águas de aterros sanitários ?

O chorume é um líquido escuro, viscoso e com cheiro bastante desagradável produzido pela decomposição do lixo domiciliar. Esse material é altamente poluente e pode causar sérios danos ao meio ambiente, como contaminação do solo e das águas do lençol freático, caso não seja tratado adequadamente.

Por isso, conforme exigência da Lei 12.305/10, os aterros sanitários realizam estudo de impacto desse material e dispõe de estruturas que permitem a contenção e o tratamento desses líquidos. Além disso, os responsáveis precisam realizar monitoramentos constantes a fim de comprovar que as contaminações não estejam acontecendo.

A professora Liliane Garcia – coordenadora de Extensão, Pesquisa e Tecnologia do Campus Paraíso – explicou que é esse trabalho de monitoramento do que é realizado no aterro que será feito nos laboratórios da unidade pelos estudantes. “As amostras serão enviadas para nós e, após a análise do material, serão emitidos relatórios para a prefeitura”, esclareceu.

Sobre o Aterro Sanitário de Palmas (informações da prefeitura)

O Aterro Sanitário de Palmas está em localizado em uma área de 92.14 hectares e recebe aproximadamente 250 toneladas de lixo por dia. O chorume produzido passa por um conjunto de cinco lagoas de tratamento, sendo que na última lagoa de decantação a água já conta com mais de 80% de pureza.

Fonte: Ascom IFTO
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