Tocantinense-raiz de um lado e estabilidade do outro: a diferença dos discursos de Carlesse e Vicentinho

Maria José Cotrim

Os dois candidatos que estão no segundo turno tem discursos totalmente diferentes. Com base nas falas no primeiro turno dá para ver que as linhas são bem distantes.

A Gazeta acompanhou várias movimentações e comícios no primeiro turno e mostra a principal linha dos discursos dos dois.

Mauro Carlesse que está no primeiro mandato de deputado estadual tem defendido o discurso da estabilidade nos palanques. Outra fala mais dita é a seguinte: “eles prometem, eu já estou fazendo”.

Carlesse, na reta final da campanha usou outro “jargão”: ” eles são de falar, eu sou de fazer”, disse. Carlesse tem usado o discurso de que o Estado não pode parar e que precisa dar uma reposta rápida à população.

Ele sempre cita que não é “político profissional” e já chegou a dizer até que quee ser eleito para “fazer o melhor governo que o Estado já teve”, disse. Outra bandeira que ele sempre cita é a do Municipalismo.

Em termos de estratégia nos municípios, Carlesse apostou em visitas e grandes reuniões com algumas carreatas na reta final.

Já o candidato e senador Vicentinho Alves tem seguido a linha do discurso-raiz: ” os tocantinenses me conhecem há 30 anos” ou “eu me preparei 30 anos para ser governador do Estado”.

Vicentinho tem dito ainda que fará um governo de paz, convergência e para cuidar das pessoas. Em todos os locais por onde passou ele tem repetido desde o primeiro dia de campanha esta linha de fala. Outra frase dita por ele: ” pela primeira vez um filho do Estado vai ser eleito governador”, disse para reforçar a identificação com os eleitores tocantinenses.

Vicentinho ressalta sempre sua biografia, os cargos pelos quais já foi eleito e os recursos que conseguiu intermediar para o Estado como coordenador da bancada federal.

O candidato apostou em caminhadas e carreatas com grandes recepções por onde passou e chegou a passar por até sete cidades no mesmo dia.