Os produtores rurais tocantinenses darão início a vacinação contra febre aftosa, do rebanho de bovídeos (bovinos e bubalinos), que ocorrerá de 1º a 30 de novembro. Nesta segunda etapa da campanha serão vacinados os animais de 0 a 24 meses de idade declarados em maio, cerca de 4 milhões. A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) adverte que mesmo os produtores rurais que não têm animais nesta faixa etária deverão atualizar sua ficha cadastral.
De acordo com o presidente da Adapec, Humberto Camelo, o Estado tem um sistema de defesa sanitário consolidado, que conta com a participação massiva dos pecuaristas que têm feito o seu papel. “Acreditamos mais uma vez no compromisso de toda a cadeia produtiva em colaborar para o sucesso de mais uma campanha e para a preservação do nosso status sanitário, de livre da doença com vacinação”, disse.
A vacinação e a sua comprovação são obrigatórias. O produtor que deixar de vacinar poderá ser multado em R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada. O produtor tem até 10 dias, após a compra da vacina, para declarar o ato, em uma das unidades da Adapec. “Lembramos a todos que a partir de 1º de novembro os animais não podem ser transportados sem a comprovação da vacinação da 2ª etapa emitida pela Adapec”, alerta oresponsável técnico pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, Márcio Rezende.
Abertura da campanha
A solenidade de lançamento oficial da campanha de vacinação ocorrerá no dia 5 de novembro, a partir das 8h, na Fazenda Camarinha, localizada no município de Jáu do Tocantins, a 384 quilômetros de Palmas, com as presenças de produtores, autoridades estaduais e locais.
Novos equipamentos
Durante o evento, serão entregues sete veículos para dar mais suportes às ações de defesa agropecuária realizadas em todo o Estado. A Adapec também irá entregar materiais de consumo como pneus, garrafas térmicas, caixas de papel A4, termômetro digital, entre outros. O valor do investimento, por meio de convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é de R$ 2,1 milhões, sendo que R$ 105,7 mil são de contrapartida do governo do Estado.