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As micro e pequenas empresas (MPE) foram as que mais demitiram no pior momento da pandemia do coronavírus no Brasil. Entre os meses de março e junho, elas fecharam pouco mais de 1 milhão de postos de trabalho, contra aproximadamente 605 mil das médias e grandes (MGE). Por outro lado, os pequenos negócios foram os que reagiram mais rapidamente à crise, recuperando cerca de 443 mil empregos nos meses de julho, agosto e setembro, enquanto as MGE criaram quase a metade dessas vagas (245 mil), no mesmo período.
A análise feita pelo Sebrae, a partir de dados do Ministério da Economia, mostra que no mês de julho o saldo das micro e pequenas empresas foi 2.4 vezes maior que o das MGE. Já nos meses de agosto e setembro, os saldos das MPE foram 76% e 66% maiores que as médias e grandes, respectivamente. Considerando o acumulado do ano (incluindo os meses anteriores à chegada da Covid-19), os dados mostram que, entre demissões e contratações, as pequenas empresas tiveram um saldo melhor, com cerca de 40 mil demissões a menos que as MGE. No conjunto da economia, entre janeiro e setembro, o saldo foi negativo em 559 mil vagas.
Tocantins
De acordo com a análise do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), proporcionalmente ao número de pessoas ocupadas no final de 2019, o Tocantins está entre os estados que mais se destacaram com saldo de empregos positivos. Isso significa que, mesmo no contexto de pandemia, o estado criou novos postos de trabalho em 2020.
De janeiro a setembro, o estado do Tocantins ocupou a quarta colocação entre os maiores criadores de novas vagas de emprego no Brasil, com 4.104 novos postos de trabalho. As atividades econômicas que mais geraram empregos respectivamente foram: construção civil, agropecuária, indústria e serviços. Somente no mês de setembro, o saldo de empregos registrou 1.486 vagas de trabalho no Tocantins, sendo o 5° estado que mais gerou postos de trabalho pelos pequenos negócios nesse mês.
Para o superintendente do Sebrae Tocantins, Moisés Gomes, esses dados confirmam a capacidade de recuperação dos pequenos negócios. “As micro e pequenas empresas são o motor da economia. A saída mais rápida para essa crise é o apoio continuo aos empresários. Isso passa pelas soluções do Sebrae que vão desde as orientações para que as empresas consigam incrementar suas vendas no mundo digital e até à ampliação da oferta de crédito”, afirmou Gomes.
(Assessoria de imprensa Sebrae)