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Tocantins tem 20 prefeituras com portais da transparência irregulares; MPE estuda multa para prefeitos

Brener Nunes

Foto Divulgação/MPE

Em julho deste ano foi constatado que das 139 prefeituras do Estado, 87 possuíam portal da transparência irregular, 20 não possuem e 15 não contam com sites institucionais. Considerando que, a manutenção de portais da transparência para todos os entes públicos foi determinado pela Lei Complementar n° 101/2000 e na Lei de Acesso a informação.

Com isso, o Ministério Público Estadual (MPE), requereu junto ao Tribunal de Justiça de Contas do Estado (TCE) que realizasse um levantamento de quais municípios do Tocantins ainda não implantaram portal da transparência e quais possuem portais irregulares.

Buscando dados mais precisos, a Gazeta do Cerrado entrou em contato com o promotor de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE), Vinicius de Oliveira e Silva, para constatar as penalidades que a prefeitura pode sofrer por manter um portal irregular.

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Segundo Vinicius, mais de 12 prefeitos já foram processados pelo MPE enquadrados na Lei de Improbidade Administrativa. “O Ministério vem trabalhando com utilização da Lei de Improbidade Administrativa, investigando e processando prefeitos que não comprem a lei”, afirmou.

Multa

De acordo com o promotor de Justiça, se a Prefeitura manter a irregularidade, o órgão fica impedido de receber transferências voluntárias e recursos da União.

Segundo ele, o MPE também busca a multa civil para o gestor. Caso o prefeito seja sentenciado, a multa pode variar entre 100 vezes o salário e o bloqueio dos bens pessoais para o pagamento da multa, como contas bancárias, imóveis e automóveis.

A Gazeta solicitou dados atualizados, mas o MPE explicou que o monitoramento é complicado, portanto, não tendo o número atualizado.

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