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Tocantins tem lei que reconhece vaquejada como atividade esportiva

Vaqueiros de todo o país planejam manifestação em Brasília a favor da vaquejada.

Na semana passada, o STF derrubou uma lei no Ceará que legalizava a prática. Os ministros consideraram que a atividade é inconstitucional e que impõe sofrimento ao animal.

A Associação Brasileira de Vaquejada (ABVQ), por sua vez, argumenta que a decisão do STF “não acompanhou a evolução e adaptação do esporte”, que já não causaria mais sofrimentos ao animal. Eles também defendem os empregos que a modalidade gera.

O regulamento de bem-estar animal da ABVQ prevê que cavalos e gados que participam das competições não passem fome nem sede, que tenham situações de estresse, medo e ansiedade minimizadas e que tenham áreas adequadas para descanso, por exemplo.

O projeto de lei de autoria do deputado Júnior Evangelista (PRTB) que reconhece a tradicional vaquejada tocantinense como atividade esportiva foi aprovado pelos parlamentares em novembro do ano passado. Com a decisão, a atividade se tornou modalidade esportiva em todo o Estado, valorizando uma tradição apreciada por milhares de pessoas em todas as regiões do Tocantins.

A Secretaria estadual de Esporte, Lazer e Juventude foi a responsável por editar, no prazo de 30 dias, os atos regulamentares da lei, após sua publicação. O autor do projeto argumentou que a vaquejada já faz parte da cultura popular tocantinense e também movimenta a economia com as tradicionais festas e feiras agropecuárias realizadas em vários municípios do Estado.

Vaquejada

A vaquejada é uma tradição cultural nordestina na qual um boi é solto em uma pista e dois vaqueiros montados a cavalo tentam derrubá-lo dentro de uma área estabelecida e marcada por cal. Segundo as regras do esporte, a derrubada só é considerada válida se o boi cair, ficar com as 4 patas para cima e se estiver na área delimitada. Dependendo do local da queda, pontos são somados ou não a dupla.

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