Nesta terça-feira, 14 de novembro, comemora-se o Dia Mundial do Diabetes. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), mais de 400 milhões de pessoas têm a doença em todo o mundo. Nos últimos 10 anos, o número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8%, passando de 5,5%, em 2006, para 8,9%, em 2016, conforme mostra a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada pelo Ministério da Saúde.
O estudo também apontou que as mulheres registram mais diagnósticos da doença. Por isso, neste ano, o tema escolhido para a campanha foi “Mulheres e diabetes: nosso direito a um futuro saudável”.
O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue.
No Tocantins neste ano foram registrados 14.203 diabéticos até o mês de novembro.
Tipos de diabetes
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também.
O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar.
Já o diabetes gestacional é um problema que surge durante a gravidez. A mulher fica com uma quantidade maior que o normal de açúcar no sangue. É uma condição que quase sempre se normaliza sozinha depois que o bebê nasce. A diabete aparece quando o corpo não consegue fabricar a insulina em quantidade suficiente.
O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância a glicose.
Tratamento
O SUS oferta gratuitamente o tratamento com insulinas. Para monitoramento do índice glicêmico, é disponibilizado reagentes e seringas.