Com o objetivo de produzir 1 milhão de mudas de 50 espécies do bioma cerrado, no prazo de dois anos, foi implantado no Câmpus de Gurupi da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em janeiro deste ano, um viveiro em parceria com a empresa Jardiplan Urbanização e Paisagismo. O viveiro faz parte do maior projeto de plantio compensatório já realizado na América do Sul e lançado pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, em novembro de 2018.
O projeto visa plantar mais de 4 milhões de mudas em toda a extensão da Ferrovia Norte-Sul (tramo central e extensão sul), em torno de 1.500km2 , para recuperação do bioma Cerrado. Deste território total, 250 hectares estão sendo recuperados na região entre Brejinho de Nazaré e Gurupi. As mudas para o reflorestamento estão sendo produzidas no viveiro implantado no Câmpus de Gurupi.
De acordo com o responsável pelo projeto, professor Saulo Boldrini, o projeto para a produção das mudas tem duração de dois anos, sendo que após isso a estrutura do viveiro será doada para a UFT, “que continuará na produção de espécies florestais que servirão para o aprimoramento técnico dos acadêmicos dos cursos de Engenharia Florestal, Agronomia, Química Ambiental e Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, além de atender as necessidades da comunidade e das empresas do setor florestal local”, explica.
No momento atual do projeto, a UFT realiza auxílio técnico para a produção das mudas, com apoio científico (palestras, treinamentos e cursos na área de viveiro e sementes florestais), ajuda no preparo do substrato, semeadura, adubação e irrigação, produção e manutenção das mudas com estudantes de iniciação científica, estagiários e pós-graduandos de Engenharia Florestal e Agronomia; além disso, será realizada a publicação de um livro de produção de mudas das principais espécies nativas do cerrado.
fonte: Comunicação UFT