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Unidades prisionais do Estado passam por monitoramento de saúde

Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio da Diretoria de Políticas e Projetos de Educação para o Sistema Prisional, elaborou um cronograma de monitoramento da saúde nas unidades prisionais que foi iniciado no mês de julho e tem realizado avaliações multiprofissionais, que visam identificar a situação de saúde dos reeducandos e dos estabelecimentos prisionais do estado. A equipe é formada por duas psicólogas e um médico.

O monitoramento consiste em avaliar as demandas de cada unidade prisional, fazendo análise da situação de saúde, de doenças, de agravos e renovando receitas. O monitoramento está sendo feito por região com a finalidade de compreender as características e problemas de cada região do Estado.

O atendimento feito pela equipe é baseado no roteiro de avaliação específico de cada unidade prisional. “A realização das ações de saúde são fundamentais para elaborarmos um plano de trabalho para buscar soluções dos agravos de saúde dentro das unidades prisionais, pois o ambiente prisional gera situações de vulnerabilidade entre os apenados”, afirmou Kallynka Souza, analista de psicologia da Seciju.

Unidades monitoradas

Até agora foram analisadas as unidades de Cadeia Publica de Miracema (CMP), Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional (CPPP) e Unidade Prisional Feminina (UPF) de Palmas. Foi verificado, que de modo geral, há a ocorrência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, como hipertensão e diabetes. Há casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), como HIV e sífilis. Percebeu-se um alto índice de utilização de medicamentos psicotrópicos (tranquilizantes e sedativos), com as diversas indicações.

Fonte: Secretaria de Cidadania e Justiça

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