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Vai viajar em julho? Saiba os cuidados com a Malária e Febre Amarela

Divulgação Semus

Quem espera as férias de julho para viajar deve observar se o lugar escolhido tem incidência de casos de malária e febre amarela.  Especialistas da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) de Palmas alertam sobre este cuidado e orientam que em caso de estadia em regiões endêmicas que compreendem todos os estados da região amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) é fundamental tomar alguns cuidados para se proteger do mosquito Anopheles que transmite a malária.

Os viajantes devem tomar a vacina contra a febre amarela, especialmente para quem vai a áreas de circulação dessa doença, também é fundamental cobrir braços e pernas com roupas longas e utilizar várias vezes ao dia repelentes especiais para combater esses mosquitos. O uso de telas e mosquiteiros ajuda a evitar que esses transmissores entrem em contato.

Para reforçar as orientações, a Secretaria de Saúde de Palmas (Semus) por meio da equipe da UVCZ, fará durante o mês de julho abordagens e distribuição de material educativo contendo informações sobre a doença no Terminal Rodoviário de Palmas e no Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues. No aeroporto da Capital, os viajantes também poderão acompanhar nos painéis de informação dicas de como se prevenir contra as duas doenças.

A bióloga Lara Betânia lembra que a campanha se estenderá aos viajantes oriundos de municípios e/ou estados vizinhos com o intuito de orientar sobre os riscos da transmissão da malária e febre amarela. “Uma viagem pode expor a pessoa a agravos à saúde, como acidentes, violência, riscos relacionados às condições ambientais e transmissão de doenças infecciosas. Os riscos de adoecimento durante uma viagem são variáveis e dependem de características do indivíduo, mas prevenir é o melhor caminho”, explica a especialista.

Saiba mais

A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada pela picada da fêmea infectada do mosquito (Anopheles), que hospeda o parasita do gênero Plasmodium. Popularmente, esse mosquito pode receber diversos nomes, como muriçoca, sovela, mosquito-prego, carapanã ou bicuda. Os ataques de febre que se repetem a cada 48 ou 72 horas indicam a ocorrência da doença. São acompanhados por calafrios, tremores generalizados, delírios, dor de cabeça e vômitos.

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. Geralmente, quem contrair este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias.

fonte: Secom Palmas

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