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O empresário Felipe D’Ávila (Novo) é o candidato a presidente com o maior patrimônio declarado dentre os oito postulantes ao Planalto que já registraram candidatura na Justiça eleitoral. D’Ávila informou possuir mais de R$ 24 milhões em bens. Na outra ponta, o ativista social Léo Péricles, candidato do estreante da Unidade Popular, informou possuir apenas R$ 197,31 em uma conta bancária. Entre os presidenciáveis, apenas o presidente Jair Bolsonaro (PL) não pediu o registro de sua candidatura. Ele tem até o dia 15 para formalizar a decisão de seu partido de lançá-lo à reeleição.
O segundo candidato mais rico, conforme declaração à Justiça eleitoral, é Pablo Marçal (Pros). O coach disse possuir quase R$ 17 milhões em bens. Desse valor, mais de R$ 13 milhões se referem a participações societárias. A candidatura de Marçal ainda está indefinida, já que, após liminares na Justiça, antigos dirigentes retomaram o comando do partido e anularam o resultado da convenção que o apontou como candidato da sigla e declararam apoio ao ex-presidente Lula (PT). O caso foi parar na Justiça, na deve ter desfecho nos próximos dias.
Lula é dono do terceiro maior patrimônio declarado à Justiça eleitoral: R$ 7,4 milhões. Desse total, R$ 5,5 milhões estão aplicados em um plano previdenciário privado na modalidade VGBL. Depois dele aparece Ciro Gomes (PDT), com R$ 3 milhões informados. O maior bem dele é um crédito decorrente de alienação no valor de R$ 1 milhão. Já Simone Tebet registrou R$ 2,3 milhões em patrimônio.
Até a eleição passada, a Justiça eleitoral detalhava os bens declarados pelos candidatos. Havia descrição dos bens, como localização e dimensão de imóveis e propriedades rurais e marca de veículos automotores, por exemplo. Alegando que esses dados não podem mais ser exibidos em função da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) restringiu a divulgação dos bens, que passaram a ser citados sem maiores especificações.
Clique no nome do candidato e veja abaixo o patrimônio informado por cada um:
Ciro Gomes (PDT)
Felipe D’Ávila (Novo)
Léo Péricles (UP)
Lula (PT)
Pablo Marçal (Pros)
Simone Tebet (MDB)
Sofia Manzano (PCB)
Vera Lúcia (PSTU)
Fonte – Congresso em Foco