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Veganismo pode ser a cura para a doença de Crohn, aponta estudo

Ter uma alimentação rica em produtos naturais é essencial para uma vida saudável. Pelo fato de oferecer os nutrientes com maior biodisponibilidade, a dieta plant based já possui uma série de benefícios comprovados. Agora, um estudo publicado no periódico acadêmico Nutrients aponta que jovens que sofrem com a doença de Crohn podem ter maior qualidade de vida ao seguir uma rotina alimentar apenas com produtos oferecidos pela natureza.

O estudo acompanhou um homem de pouco mais de 20 anos que sofria com a enfermidade. Um ano antes das avaliações, ele havia passado por tratamentos intravenosos sem obter sucesso. Dentre os sintomas comuns estão dores abdominais, diarreia, inflamações no aparelho digestivo, febre e perda de peso.

Com a chegada do segundo ano de tratamento, o paciente eliminou da rotina todos os produtos de origem animal da dieta. Supostamente, esse período duraria 40 dias para a observação médica. Até então, não haviam indícios de que a alimentação vegana poderia amenizar a doença e, para a surpresa de todos, com o decorrer tempo, o indivíduo não enfrentou nenhum dos sintomas anteriores.

Alimentos processados também foram eliminados, de forma que o protocolo alimentar  era baseado em frutas, legumes, verduras e grãos integrais. Depois de observar a melhoria, os médicos experimentaram eliminar o uso dos medicamentos e obtiveram êxito. “Esse estudo oferece esperança para centenas de milhares de pessoas sofrendo com sintomas dolorosos associados à doença de Crohn”, afirma a co-autora do estudo e diretora de pesquisa clínica do Comite dos Médicos para Medicina Responsável, sediado em Washington, Hana Kahleova, em um comunicado à imprensa.

Geralmente, esse tipo de distúrbio é tratado com remédios e processos cirúrgicos. De acordo com o estudo, 50% dos pacientes são submetidos a cirurgias 10 anos após terem sido diagnosticados. Enquanto isso, apenas 10% dos indivíduos conseguem melhorar a longo prazo sem passar por processos hospitalares.

Os pesquisadores agregam as melhorias observadas ao fato de a dieta plant-based ser rica em fibras, as quais alimentam as bactérias intestinais e promovem a saúde do órgão. “Esse estudo apoia a ideia de que a comida é um remédio de verdade. Isso não apenas mostra que uma dieta rica em fibras pode ajudar na remissão da doença de Crohn, mas que todos os ‘efeitos colaterais’ causados por ela são bons, incluindo uma redução no risco de doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer”, comemora a médica. Mais estudos ainda são necessários para avaliar se o veganismo é de fato uma saída para a enfermidade ou se pode funcionar apenas para poucos pacientes.

Doença de Crohn

A Doença de Crohn é uma doença inflamatória séria do trato gastrointestinal. O Crohn afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon), mas pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal.

A doença de Crohn é crônica e provavelmente provocada por desregulação do sistema imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo. A doença de Crohn inicia-se mais frequentemente na segunda e terceira décadas de vida, mas pode afetar qualquer faixa etária.

Como a doença de Crohn se comporta como a colite ulcerativa (em geral, é difícil diferenciar uma da outra), as duas doenças são agrupadas na categoria de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII).

Diferentemente da doença de Crohn, em que todas as camadas estão envolvidas e na qual pode haver segmentos de intestino saudável normal entre os segmentos do intestino doente, a colite ulcerativa afeta apenas a camada mais superficial (mucosa) do cólon de modo contínuo.

Dependendo da região afetada, a Doença de Crohn pode ser chamada de ileite, enterite regional ou colite. Para reduzir a confusão, o termo Doença de Crohn pode ser usado, para identificar a doença, qualquer que seja a região do corpo afetada (íleo, cólon, reto, ânus, estômago, duodeno).

Sintomas

A doença de Crohn habitualmente causa sintomas como diarreia, cólica abdominal, frequentemente febre e, às vezes, sangramento retal. Também podem ocorrer perda de apetite e perda de peso subsequente.

Aftas: estas se assemelham a ferimentos ulcerativos. Desenvolvem-se normalmente durante os períodos de inflamação ativa do intestino. As feridas normalmente desaparecem quando a inflamação é tratada.

Febre: é um indicador de inflamação, de maneira que é comum ter febre durante o surgimento dos sintomas. Entretanto, a febre pode estar presente por semanas ou até meses antes do aparecimento dos sintomas da doença de Crohn. Quando a inflamação intestinal é tratada, a febre normalmente desaparece.

Sintomas oculares: os olhos podem ficar inflamados – vermelhos, feridos e sensíveis à luz. Esses sintomas aparecem normalmente antes de um agravamento da enfermidade, e desaparecem quando os sintomas intestinais são tratados.

Sintomas de pele: as pessoas podem desenvolver erupções cutâneas ou doenças fúngicas dolorosas e avermelhadas nas pernas. O tratamento dos sintomas intestinais, em geral, melhora os sintomas de pele.

 fonte: Site Casa & Jardim e site Minha Vida
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