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Venezuelanos procuram trabalho pelas ruas de Palmas

Venezuelano - Divulgação

Equipe Gazeta do Cerrado

Um grupo de Venezuelanos está em Palmas onde procuram trabalho e oportunidade de reconstruírem suas vidas. Alguns deles estão pela região central da Capital com cartazes pedindo emprego.

“Preciso de trabalho ou uma ajuda para meus filhos. Deus abençoe”, escreveu um deles que procura emprego. Pelo menos outros sete têm sido vistos na cCpital. Alguns empresários e moradores estão procurando ajudar.

Ajuda do Brasil

O governo brasileiro vai disponibilizar medicamentos e alimentos para a população da Venezuela. Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, a ajuda será disponibilizada nas cidades de Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, e em Boa Vista, ambas em Roraima. A ideia é que os alimentos e remédios sejam recolhidos por caminhões venezuelanos, conduzidos por cidadãos venezuelanos, que vão cruzar a fronteira para levar a ajuda.

A ajuda humanitária conta com a participação da Casa Civil da Presidência da República, dos Ministérios da Defesa, da Agricultura, da Cidadania, da Saúde e do Gabinete de Segurança Institucional, entre outros. A pedido de Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela há quase um mês, vários países se uniram para enviar alimentos, medicamentos e gêneros de primeira necessidade.

A ideia inicial é a aproximação logística de Pacaraima. E aguardar nessas regiões a chegada dos caminhões conduzidos por venezuelanos direcionados pelo presidente encarregado, Guaidó”, disse Rêgo Barros. Uma reunião ocorrida na tarde de hoje, no Itamaraty, foi convocada para definir os detalhes do planejamento.

A decisão do governo brasileiro de ajudar o país vizinho com mantimentos foi tomada após reunião entre a cúpula dos três Poderes da República, no Palácio do Planalto. Os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) estiveram no Planalto com o presidente Jair Bolsonaro. Também participaram da reunião os ministros Fernando Azevedo (Defesa), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

Guaidó coordena a distribuição de doações na Venezuela e pretende fazer um evento no próximo dia 23, quando faz um mês que está como “presidente encarregado”. No entanto, o presidente Nicolás Maduro impede a entrada da ajuda humanitária, colocando contentores na fronteira com a Colômbia, sob a alegação que há uma orquestração para desestabilizá-lo.

O Brasil foi um dos primeiros países na América Latina a reconhecer o governo interino de Guaidó.

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