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Vereador acusado de homofobia diz não ter sido notificado a tempo e não participará de audiência; SOMOS rebate: “notificado dia 24”

Foto – Divulgação

Lucas Eurilio

O vereador de Araguaína, Marcos Duarte que protagonizou cenas homofóbicas durante um discurso na Câmara Municipal com os colegas e também vereadores Ygor Cortez e Sargento Jorge,  divulgou uma nota nesta quinta-feira, 27, informando que soube da intimação do para depor no Ministério Público do Tocantins (MPTO) através da imprensa. (Veja na íntegra no final da reportagem).

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Marcos afirma que por não ter sido notificado em tempo hábil, não vai participar da audiência marcada para esta quinta-feira.

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Entretando, um documento ao qual a Gazeta do Cerrado teve acesso, mostra que o vereador foi notificado sobre a audiência ainda na segunda-feira, 24, às 11h, ou seja, há três dias atrás. (Veja abaixo).

O documento é assinado pelo promotor de Justiça, Airton Amilcar Machado Momo. Na notificação é solicitado o ingresso do parlamentar em uma sala de reunião, de acesso remoto “pelo aparelho do interessado, ou caso queira, poderá fazer o uso de uma sala especial na sede da Promotoria de Justiça de Araguaína”.

Confira aqui a notificação

Nossa equipe entrou em contato com o Ministério Público do Tocantins (MPTO) para saber quais serão os procedimentos adotados, a partir de agora, já que mesmo notificado o vereador decidiu não comparecer.

Veja nota do vereador na íntegra

o vereador Marcos Duarte informa que só soube dessa “intimação” por meio da imprensa na manhã desta quinta-feira (27) e que não irá participar desta audiência, tendo em vista que não foi notificado oficialmente pelo Ministério Público, em tempo hábil.

Marcos Duarte frisa que estranha o fato da imprensa ser informada pelo Ministério Público dos atos desta ação antes mesmo delebser notificado, considerando que o mesmo é parte interessada.

O vereador Marcos Duarte refirma seu posicionamento e ressalta que irá continuar denunciando e criticando qualquer tipo de ideologia de gênero e ativismo LGBTQIA+ praticados por órgãos públicos.

O vereador Marcos Duarte ressalta ainda que não cometeu crime de homofobia, mas sim exerceu seu direito constitucional de se expressar.

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