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Vereadores em pé de guerra, criação de nova entidade e os bastidores pelo poder político legislativo no TO

O poder político Legislativo do Tocantins vem sendo disputado por meio da eleição da União dos Vereadores do Tocantins. Alguns parlamentares chegaram a de desfiliar e fundar uma nova entidade denominada União dos Vereadores Tocantinenses (UVT).

O grupo afirmou que pretende trazer os 139 presidentes de câmara para a nova entidade. O candidato de situação é o vereador de Araguaína Enoque Neto (Republicanos), enquanto a chapa de oposição é encabeçada pelo presidente da Câmara de Araguatins, Miguel do Cajueiro (UB).

Terciliano acredita que a criação da UVT se deve à consciência de que a chapa de oposição não terá chances de vencer a eleição e afirmou que a Uvet mantém a normalidade em suas atividades. Ele ainda afirmou que mais de 70 câmaras continuam filiadas à entidade, com apenas seis a oito pedidos de desfiliação.

Por outro lado, Cajueiro acusou a atual gestão da Uvet de falta de transparência e lisura e afirmou que a eleição não foi convocada dentro do prazo legal, além de ter acesso restrito à lista de vereadores aptos a votar. Ele também defendeu a votação presencial e alegou que a Uvet tem dívidas e está filiando apenas câmaras simpáticas ao candidato de situação.

Embora Terciliano negue irregularidades na condução do processo eleitoral, a disputa pela presidência da Uvet segue acirrada entre os dois grupos de vereadores.

“A UVET continua firme, fazendo os atendimentos, segue de forma regular. Nós nunca estivemos tão fortes e firmes como estamos agora. Lembro que, quando eu peguei a entidade, eram poucas Câmaras filiadas, e agora, temos um volume muito alto de filiações. Em relação aos presidentes que desfiliaram-se, é natural. Alguns possuem vínculos com o concorrente do Enoque Neto e observaram que iriam perder as eleições e optaram por querer criar uma outra gremiação”, disse Terciliano à Gazeta.

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