Numa entrevista exclusiva á Gazeta do Cerrado, o deputado federal Vicentinho Alves (PR) abre o jogo sobre seu trabalho na Câmara Federal, fala da ponte de Porto, das emendas e rebate críticas á bancada federal do Estado.
O deputado revela que já destinou recursos para 56 municípios do Estado dentre empenhados e já pagos. “Estamos nesta luta tentando a cada dia trazermos o que nosso Estado precisa”, frisou. De emendas segundo ele são cerca de R$ 27 milhões de reais de emendas mais as propostas voluntárias que chegam a R$ 49 milhões.
Ele conta sua trajetória política: “Começamos jovens e quando fui candidato em 2014 enfrentei, tive a juventude para colocar o pique na campanha mas também uma barreira, diziam que pela juventude eu não teria capacidade de representar o Estado e a forma que aprendi a dar resposta a quem nos menospreza é com o trabalho”, disse.
Conforme o parlamentar, sua motivação a trabalhar na política é o amor pelo Estado. “Desde o primeiro dia sempre me esforço para estar na alegria e na tristeza junto aos municípios”, disse.
Ele elogiou a bancada federal do Estado e diz que todos são unidos independente de cor partidária. “Sou um deputado que não carrego causas, carrego bandeiras”, disse ao citar as causas municipalistas, indígenas e quilombolas como metas de sua atuação.
Questionado sobre a demora nas obras da nova ponte de Porto Nacional ele conta que houve um alinhamento da bancada com o governo estadual para que a obra saia logo porém deixou claro que a nova ponte depende do governo.
O deputado conta que desde o início do mandato apresentou 36 projetos que estão tramitando na Câmara Federal dentre eles a PEC que dá condições ás comunidades indígenas a terem inscrição estadual e GTAs.
Vicentinho 2018
O deputado foi questionado pela Gazeta sobre a cotação do nome do seu pai, senador Vicentinho Alves, como possível candidato ao governo no próximo ano. “O PR é um partido que há um bom tempo colabora com a estruturação do Estado do Tocantins”, disse ao lembrar o senador João Ribeiro. Ele completou ainda que a legenda tem vários nomes com condições de disputar o governo.
“Sou um filho, um herdeiro não só do patrimônio material mas do patrimônio de vida”, disse ao enaltecer biografia do pai de quase 30 anos de vida pública.
“Desafio alguns colegas e adversários a procurar nesta história uma linha que tenha dito que um Vicentinho fez um ato que desonrasse um voto do tocantinense”, afirmou.
Ele pediu que o povo faça uma pesquisa minuciosa sobre todos os nomes que forem colocados na disputa em 2018. Ele afirma que é preciso conhecer a história e indiretamente rechaçou críticas feitas á bancada federal do Estado . “Quem chega agora não sabe o que foi a poeira, não sabe o que foi a estruturação das rodovias…é fácil pegar tudo isso e sair dizendo que o estado tem uma bancada que não trabalha pelo Tocantins. É fácil não, na verdade é oportunismo, porque não viveu, não sabe o que era o norte goiano”, disse.
” Porque não um filho da terra para fazer um governo junto com seu povo!?”, disse ao defender o nome do pai para o governo ano que vem. Ele encerra a entrevista dizendo que o PR tem como plano discutir o governo do Estado.
Confira a íntegra da entrevista em vídeo aqui: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1485421921498229&id=1116506781723080
.