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Voluntários arrecadam alimentos para desempregados em Luzimangues

Alunos de academia que fica em Luzimangues, Distrito de Porto Nacional resolveram se unir ao proprietário do estabelecimento para promover uma grande campanha em prol das pessoas autônomas afetadas com a crise do Coronavírus. A campanha começou na academia, mas está envolvendo outras pessoas e várias empresas que estão colaborando na arrecadação de donativos como alimentos e quites de higiene pessoal. Com o tema Estamos Juntos, a academia que está fechada foi transformada em um grande centro de arrecadação de alimentos que estão sendo transformados em cestas básicas.

De acordo com o proprietário, Wellington Costa, sua empresa já desenvolve ações sociais junto a comunidade, porém ele resolveu fazer algo maior para atingir mais pessoas, principalmente aquelas pessoas impactadas com essa questão do COVID-19.

“Nossa idéia é fazer com que esses trabalhadores que ficaram desempregados sejam beneficiados pelo menos pra amenizar esse momento em que estão em casa sem uma renda, pois os mesmos vivem do trabalho diário”enfatizou.

A previsão é que a campanha beneficie cerca de 100 famílias do distrito já previamente cadastradas dentro das características levantada pelos voluntários, que priorizaram trabalhadores informais que não tem nenhum tipo de renda, e que foram demitidos.

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Por cauda da Pandemia, muitas empresas acabaram demitindo funcionários e algumas empresas paralisaram os serviços, com isso muitos trabalhadores tiveram que ficar em casa. Uma das coordenadoras da campanha Sara Paulo, A campanha conta com apoio de voluntários que estão fazendo a montagem das cestas e indo em loco cadastrar as pessoas e entregar os alimentos, além dos parceiros que estão fazendo doações, além dos nossos alunos que mesmo em casa estão se unindo a nós nessa ação.

Portas Fechadas

Por causa do Coronavírus, a prefeitura de Porto Nacional baixou um decreto proibindo a abertura de locais com aglomeração de pessoas, como as academias. Com isso,houve um enorme prejuízo nesse momento, porém ele lembra que a vida é em primeiro lugar e que está cumprindo com as determinações dos órgãos competentes.

“Não está sendo fácil para nenhum empreendedor, pois as contas não param de chegar, acho que o poder público precisa encontrar um maneira de ajudar esses empresários que pararam de trabalhar e assim não terão condições de honrar com seus tributos como por exemplo, os impostos municipais, federais e estaduais que teremos que pagar” destacou.

Em meio todas essas dificuldades, é possível perceber que nessa ação, a solidariedade falou mais alto do que o medo do prejuízo em ficar de portas fechadas tanto tempo.

Texto/ Fotos: Soares Filho/ Especial para a Gazeta do Cerrado

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