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6 anos: Noite de lançamentos da RAKA e Gazeta é marcada por emoção e representatividade indígena e quilombola

Foto – Gazeta do Cerrado

Especial Gazeta do Cerrado

A Gazeta do Cerrado e sua empresa RAKA Comunicações chega aos seus 6 anos consolidada como um veículo de referência de notícias confiáveis e jornalismo que pauta o Tocantins e sua gente! A noite de lançamentos neste sábado, 30, foi marcada por emoção, compromisso social e representatividade indígena.

São três grandes projetos: Um documentário, longa metragem, sobre a cosmologia de criação dos quatro grandes povos indígenas do Tocantins, “Lendas do Cerrado”; um livro de biografias sobre as lideranças femininas das comunidades quilombolas do Tocantins, e um livro ficção, um romance policial inspirado na história, na cultura e em fatos reais, “Algemas da Paixão”.

  1. LENDAS DO CERRADO

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O Documentário, assinado pelo diretor e roteirista Marco Aurélio Jacob, conta a história da cosmologia da criação dos quatro povos mais populosos do Tocantins, os Apinazêd (Apinajé) da região do Bico do Papagaio, norte do Tocantins; os Krahô, de Itacajá e Goiatins; os Akwē (Xerente) de Tocantínia; e os Iny (Karajá) da Ilha do Bananal.

Ficha técnica:

“Lendas do Cerrado” – Documentário – Brasil – 138 minutos – 2022

  1. GUERREIRAS POPULARES QUILOMBOLAS

Saímos pelos quilombos tocantinenses e em cada um deles encontramos mulheres de várias idades e estilos, mas em comum uma garra impressionante. Alguns cenários de vida revoltantes e em todos eles mulheres prontas para fazerem a transformação. Donas de si, com olhares fortes e histórias para serem desbravadas. Neste livro você vai conhecer um pouco da historia e da realidade delas que são protagonistas em suas comunidades e símbolo de resistência. São guerreiras porque não abrem mão de lutar em meio a uma sociedade extremamente em dívida com a assistência aos quilombos deste país. O universo das mulheres quilombolas merece ser respeitado. Este livro é sobre isso: o reconhecimento a tantas histórias e valorização das trajetórias femininas quilombola. Você tem muito que aprender com elas! “Uma luta a cada dia” – Dona Juscelina

Ficha técnica:

“Guerreiras Populares Quilombolas” – Livro Bibliografias – Brasil – 128 páginas

  1. ALGEMAS DA PAIXÃO

Livro “Algemas da Paixão”, um romance policial com cara de filme de suspense, de autoria de Marco Jacob. Baseado em fatos reais, eventos históricos e tradicionais do Tocantins e personagens da cultura, este romance policial é de tirar o folego.

Um amor adolescente que segue pela vida toda, com elementos da cultura regional e personagens marcantes, mostram o lado humano das restrições e dificuldades para poder concretizar a união, com nuances do misticismo e as intempéries de uma prisão. O eixo principal do romance: é de um casal de amantes mata o marido traído (mestre de capoeira), e vão presos. O amante vai pra cadeia, era o contramestre de capoeira, tem problemas na cadeia e sofre um julgamento do PCC. Já a amante, se recusa a ser namorada da líder de cela e ameaçada, seduz e casa com o carcereiro.

Qual será o desfecho desta história que se inicia com crime hediondo dentro de uma igreja.

Um trilher que irá mexer com o imaginário das consequências dos amantes e o final pode revelar que o pior que pode acontecer, tem sempre uma segunda chance com base nas “Algemas da Paixão”.

Ficha técnica:

“Algemas da Paixão” – Livro Ficção – Romance Policial – Brasil – 120 páginas

A abertura mostra o lançamento do diretor da Gazeta, em sua primeira imersão literária com o livro “Algemas da Paixão”:

Prof. Dr. George França, Vanderlei Luxemburgo e o autor Marco Jacob

A RAKA Comunicações/Gazeta do Cerrado lançou produtos inéditos: o livro “Guerreiras Populares Quilombolas”, um resgate histórico e bibliográfico da trajetória de várias mulheres quilombolas tocantinenses feito pela jornalista Maju Cotrim com a produção executiva de Marco Jacob.

Dep. Federal, Prof. Dorinha – Foto – Gazeta do Cerrado

O segundo produto foi o filme “Lendas do Cerrado” do cineasta e co-fundador da RAKA/Gazeta do Cerrado Marco Aurélio Jacob que traz material documental inédito sobre os povos indígenas, abordando a cosmologia (mitologia) de criação dos quatro maiores povos indígenas do Tocantins.

Livros lançados pela RAKA Comunicações- Foto – Gazeta do Cerrado

O lançamento além de uma retrospectiva da história da Gazeta, o evento propiciou uma troca de experiências e lugar de fala para indígenas e quilombolas.

Em duas rodas de conversa quilombolas e indígenas falaram sobre suas demandas e agradeceram a Gazeta e a Raka pela oportunidade de serem pautados nos produtos especiais. Maju e Marco foram cumprimentados pelos presentes pela história da Gazeta e envolvimento social.

A jovem líder quilombola Ludimila falou da necessidade de titulação dos territórios quilombolas e foi aplaudida por seu discurso de atenção a causa. A Griô Dona Lena também explicou como funciona a transmissão de saberes na comunidade Dona Juscelina.

Os indígenas falaram da importância da preservação cultural e atenção á educação e respeito aos saberes.

Foto – Gazeta do Cerrado

“Mostramos nosso viés social e nos emocionamos com esse momento importante que trazemos materiais inéditos para a sociedade, o livro e é um marco para o país porque é o primeiro que traz biografias quilombolas”, disse a autora, jornalista e Editora Chefe, Maju Cotrim.

Foto – Gazeta do Cerrado

Para Marco Jacob, os lançamentos marcam um momento muito importante na história da Gazeta do Cerrado e da empresa que fundou o jornal, a RAKA Comunicações.

“Estes lançamentos da RAKA Comunicações que produz a Gazeta do Cerrado, marcam um momento importante da nossa história, de produções artístico-culturais que ressaltam exatamente o nosso propósito enquanto empresa produtora de conteúdo assim como de seus sócios Maju Cotrim e Marco Jacob, que é valorizar e dar voz a riqueza cultural que temos em nosso país. Os Indígenas e quilombolas, tem um legado e infelizmente não tem o devido valor que fazemos questão de exaltar e mostrar o por quê eles tem tanto a contribuir como o exemplo de gestão e liderança comunitária realizada pelas mulheres quilombolas e como toda a mitologia indígena e seu conhecimento profundo sobre a terra, agricultura e medicina que são inclusive utilizados, mas sem mencionar os devidos créditos. Da Aspirina, às batatas e a mandioca, assim como nomes de lugares, rios e cidades. Esses povos subjugados tem muito a nos ensinar. E o nosso papel enquanto produtores de conteúdo, é acessibilizar essas histórias para valorizar, reconhecer e dar voz a todos os povos”, disse o cineasta e cofundador e diretor CEO da Gazeta.

Foto – Gazeta do Cerrado

A Gazeta e a Raka agradecem a todos os parceiros pelo apoio neste momento especial, alem de formadores dr opinião participaram a deputada Professora Dorinha, o empresário e técnico Wanderlei Luxemburgo e outros.

Confira a Galeria de Fotos dos lançamentos:

 

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