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Agência orienta tocantinenses sobre selo do Inmetro nos preservativos e em produtos carnavalescos

Teste de resistência das camisinhas – Foto – Divulgação

Com uma grande variedade de empresas fabricantes, matéria-prima, modelos, cores, texturas e até mesmo sabores, o preservativo é um método contraceptivo que tem sua comercialização regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Popularmente conhecido como “camisinha”, o preservativo tanto feminino, quanto masculino, deve ser certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Nesse sentido, a Agência de Metrologia, Avaliação da Conformidade, Inovação e Tecnologia do Estado do Tocantins (AEM-TO) alerta aos consumidores sobre a importância de estar sempre atento ao Selo de Identificação do Inmetro, que assegura que o preservativo foi avaliado, passou por testes laboratoriais e está em conformidade para ser comercializado.

Segurança e proteção contra doenças

O uso do preservativo é a forma mais segura para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis, as chamadas DSTs. E, além disso, é considerado um método eficaz para evitar uma gravidez não planejada.

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A Agência de Metrologia reforça que todo preservativo, seja ele adquirido no comércio formal ou distribuído gratuitamente em Unidades Básicas de Saúde (Posto de Saúde) do Sistema Único de Saúde (SUS) são rigorosamente gerenciados pelo Inmetro, oferecendo a mesma qualidade e certificação.

De acordo com a presidente em exercício da Agência de Metrologia, Débora Vasconcelos Miola, a regulamentação do Inmetro é muito criteriosa. “O preservativo distribuído em postos de saúde é tão seguro quanto os adquiridos em farmácia, pois existe um sistema de certificação obrigatória, que deve atender às exigências de qualidade do regulamento técnico adotado pela Anvisa”, pontua a gestora da pasta.

É importante ressaltar que todos os fabricantes de preservativos – comercializados ou distribuídos gratuitamente pelo SUS – passam por auditoria para a concessão da licença de fabricação. Por meio de ensaios em laboratórios credenciados, tanto o sistema de qualidade, quanto a conformidade do produto são verificados para a concessão de licença. Além disso, amostras de cada lote fabricado são ensaiadas e aprovadas nos laboratórios credenciados.

Preservativo também tem prazo de validade

Nos testes metrológicos, o produto segue controle rígido quanto à resistência, tamanho e elasticidade. Na hora da compra, o consumidor deve estar atento à embalagem e observar se o produto tem a marca do Inmetro e do Organismo de Certificação de Produtos (OCP). Além disso, é fundamental verificar a data de fabricação e a validade impressa. E, também, não adquirir no caso de embalagem danificada ou violada.

Dicas sobre preservativos

Evite comprar se o produto estiver exposto ao calor ou ao sol. O látex (borracha natural) utilizado na fabricação pode se deteriorar.

O preservativo não deve, jamais, ser reutilizado.

Tenha o hábito de ler a embalagem para identificar o prazo de validade e o Selo Inmetro.

Só adquira e use preservativos com a embalagem íntegra, sem rasgos ou furos.

Produtos carnavalescos

Foto – Divulgação

O Carnaval, tradicional festa brasileira, é o momento em que adultos e crianças participam da folia com fantasias e adereços. Blocos, desfiles e animação tomam conta das ruas e do comércio, com o aumento da procura por esse tipo de produtos, o Governo do Tocantins, por meio da  Agência de Metrologia, Avaliação da Conformidade, Inovação e Tecnologia do Estado do Tocantins (AEM-TO) orienta os consumidores para que possam aproveitar o momento em segurança.

Para isso, é fundamental que o consumidor esteja atento às recomendações do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que regulamenta produtos têxteis, como as fantasias carnavalescas e os adereços.

De acordo com a presidente em exercício da AEM, Débora Vasconcelos Miola, o consumidor deve estar sempre atento à etiqueta do produto. “Todas as informações de fabricação devem estar presentes na etiqueta para que o usuário possa identificar se o produto pode ou não causar alguma reação alérgica”, informa a gestora.

Fantasia tem que ter etiqueta

O consumidor deve verificar se nos produtos têxteis, nas fantasias de Carnaval, a etiqueta informativa contendo (razão social, composição do produto, indicação de tamanho, CNPJ ou CPF, cuidados para lavagem e conservação). Tudo isso é importante para que o usuário evite reações alérgicas.

Atenção especial para a Fantasia Infantil

No caso das fantasias de crianças, fique atento aos pequenos detalhes que podem ser riscos de acidentes: botões pequenos, lantejoulas e adesivos, que podem ser engolidos e causar engasgamento; zíperes sem proteção, que podem prender a pele; velcros que podem cortar a pele.

Acessório tem que ter certificação

Para o Inmetro, os acessórios de fantasia carnavalesca são considerados brinquedos, portanto devem ter o Selo de Certificação. Máscaras, tiaras, chapéu, bigode, espada, óculos, colares devem estar adequados à faixa etária e certificados.

Acessórios de modas e jóias de fantasias (tiara de princesa, colares, tornozeleiras, chapéu, bigode, espada, óculos) são classificados como brinquedo e, portanto, devem apresentar o selo do Inmetro. Assim, verifique a faixa etária, descrita na embalagem do produto e a presença do selo.

Consumidor bem informado, folia tranquila

Vale ressaltar que é de suma importância que o consumidor exija a nota fiscal, pois o documento é a garantia no caso de troca, direitos e reclamações. Caso o consumidor encontre produtos sendo comercializados sem o Selo do Inmetro, pode registar a ocorrência na Ouvidoria da Metrologia Estadual, por meio do endereço eletrônico ouvidoria@aem.to.gov.br. ou no telefone 3218-2076.

Fonte – Ascom AEM-TO

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