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Após convites de partidos e apelo de moradores do Taquari, educadora decide disputar vaga na Câmara

Psicopedagoga é lançada como pré-candidata a vereadora

A psicopedagoga Iolanda Lima acaba de se filiar ao PDT e se lança pré-candidata a vereadora de Palmas para disputar uma vaga na Câmara. Ela ficou popular na Capital, após protagonizar um episódio que muitos caracterizam como retaliação política, equivocadamente, por parte da atual gestão municipal de Palmas, uma vez que ela é servidora efetiva e, desde sua posse no serviço público, há cerca de dez anos, ocupava cargo de direção em escolas de Taquari.

A exoneração dela no Diário Oficial do Município, no dia 21 de fevereiro, pegou muitos de surpresa, mais desagradou principalmente os moradores do Taquari, que chegaram a protestar, uma vez que a educadora é bastante querida naquele bairro e vinha realizando um trabalho de cerca de dez anos, considerado de excelência. Foi ela quem ajudou a fundar a Escola Municipal Lúcia Sales e estava, até sua exoneração, na direção do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Fontes do Saber, ambas no Taquari.

Em conversa com à Gazeta do Cerrado, Iolanda Lima comenta o episódio e sua motivação para disputar uma cadeira na Câmara de Palmas.

“Foi lamentável comigo, após anos de trabalho em prol da Educação de Palmas ser cortada da função sem aviso prévio. Nunca levantei bandeira política enquanto estava na condição de gestora em escolas. Sempre me pautei no profissionalismo e na correta gestão das escolas, na educação dos alunos e no bom relacionamento coma comunidade do Taquari. Mas entendo que uma função de confiança, cabe à gestão decidir a quem dar”, analisa.

Sobre entrar para a política, ela diz que assim poderá trabalhar mais efetivamente pela Educação palmense, na condição de parlamentar, de quem discute e aprova leis e fiscaliza a gestão. “Acho que um profissional dedicado, não deve ser alvo de pensamentos pequenos e ser mantido em sua área de atuação, desde que gere resultados para o município, e não por questões políticas”, completa.

O PDT

Desde sua saída da gestão de escola no Taquari, a própria comunidade sugeriu a Iolanda Lima que pensasse na possibilidade de disputar uma vaga na Câmara. Ela também foi sondada por dois grandes partidos para que tornasse o desejo da comunidade real. Após conversas com os partidos, ela optou pelo PDT.

“Agradeci ao outro partido, mas o PDT está na linha de trabalho que eu penso para a Capital, com projetos que visam melhorar a vida do palmense e acabar com injustiças sociais. É o começo de uma nova trajetória e de muito serviço a favor da nossa população palmense. Coloco-me como pré-candidata a vereadora de Palmas para trabalhar por uma cidade melhor e mais justa, com mais Educação, mais empregos e geração de renda, melhor infraestrutura e em defesa das classes mais vulneráveis. Precisamos dar mais dignidade humana ao nosso povo”, defende.

Mulheres na polícia

Segundo o presidente estadual do PDT, Jairo Mariano, é comprovado que as mulheres têm mais dedicação com suas atividades. “Queremos potencializar a participação delas na política, principalmente pessoas que são referência em nossa sociedade, como é o caso da professora Iolanda Lima”, aprovou o gestor.

Fonte: Assessoria

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