Lucas Eurilio – Gazeta do Cerrado
O caso da professora Heidy Aires Leite Moreira Borges encontrada morta dentro de casa, chocou a população de Palmas em dezembro de 2014 e quase cinco anos após o crime, o caso ainda não foi julgado. Segundo as informações de Késia Aires Leite Araújo, prima da professora, uma nova data foi marcada e o julgamento do contador Allan Moreira Borges, ex-marido, acusado e principal suspeito de ter cometido o feminicídio, deve acontecer ainda este ano.
“Uma nova data foi marcada e o julgamento está previsto para acontecer no dia 18 de junho”, disse à Gazeta do Cerrado.
O julgamento de Allan já tinha sido marcado para o dia 14 de março deste ano, mas foi cancelado. Segundo a Delegacia de Homicídios o crime teria sido planejado com detalhes.
Ex-marido é acusado de matar a professora em dezembro de 2014 – Divulgação
A professora Heidy trabalhava na Escola Municipal Padre Josimo e na época gerou grande comoção em todo o Tocantins. Ela foi encontrada morta a facadas dentro da própria casa, na quadra 1204 Sul.
Na época, familiares tentaram entrar em contato com a vítima e como não conseguiram, arrombaram o portão da casa onde ela morava. Heidy foi encontrada caída no chão com perfurações de faca pelo corpo.
Apesar da forma do julgamento ter sido definida em julho 2016, o contator recorreu da decisão e em fevereiro de 2017, a Justiça negou o recurso e confirmou o juri popular.
Questionada sobre quais são as expectativas da família para o julgamento de Allan, Késia Aires foi taxativa. Segundo ela, o acusado vai sair condenado.
“Nós estamos esperançosos e ansiosos para a realização do julgamento. Em relação a condenação, a luta dele e dos advogados para sempre adiarem, isso por si só mostra que ele vai sair de lá condenado”.
Ela disse ainda que o todo o processo está muito bem elaborado e esperam ansiosos pela condenação. “Nos altos do processo existem provas o suficiente para que haja a condenção e tenhamos uma reposta da Justiça pelo que é correto. Nós temos plena convicção de que ele vai sair de lá julgado e condenado”, afirmou à Gazeta.
A Gazeta do Cerrado tenta entrar em contato com a defesa do contador Allan Moreira Borges para comentar sobre o caso. O espaço continua em aberto.
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