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Coluna GASTRONOMIA: Arroz Negro aos camarões e amêndoas laminadas

O leitor do Portal Gazeta do Cerrado poderá desfrutar da coluna de GASTRONOMIA com dicas, curiosidades e receitas tanto na culinária como na harmonização com bebidas.

Estreamos com o Arroz Negro aos camarões e amêndoas laminadas.

O Arroz Negro tem origem na China e tem valor nutricional maior que o integral, 20% mais proteínas e 30% mais fibras, menos gorduras e menor valor. É mais rico em compostos fenólicos, que são benéficos à saúde humana, pois são substâncias que previnem o envelhecimento por seu poder antioxidante.

Segundo as histórias antigas, a mais de quatro mil anos já era cultivado, com poder afrodisíaco, era chamado de “Arroz Proibido” cultivado exclusivamente para o Imperador. Atualmente com a abertura das fronteiras agrícolas mundiais, ele já é cultivado no Brasil e em vários países.

O que nos resta é aproveitar as peculiaridades gastronômicas que a globalização nos proporciona!

Este prato era degustado no Restaurante TORO MUNDI – Entradaria, em Curitiba – Paraná. Época que assinava o cardápio. Um hobby, que após um curso de Chef de Cozinha e Restaurateur, acabou se tornando uma profissão complementar no período noturno neste Bistrô.

Avaliação do prato, sim, inauguramos a sessão de crítica gastronômica de Tocantins.

Neste momento é difícil me auto avaliar, mas como iremos fazer isto com os pratos degustados nos restaurantes que formos visitar, seguem os critérios de avaliação com notas de 1 a 10 nos seguintes critérios:

  1. Apresentação visual: 8 (é como o prato é apresentado ao cliente, com decoração e atração aos olhos)
  2. Relação com o Cerrado: 2 (por se tratar de um portal que está no bioma cerrado este item é para avaliar o uso dos ingredientes que temos a disposição por aqui)
  3. Aroma e Sabor: 9 (duas características mais importante para os pratos, se ele desperta o paladar pelo aroma e se o sabor faz jus a tudo isso)
  4. Técnicas utilizadas: 8 (questão de técnica que pode ser observada, se utilizou temperos prontos ou mesmo a dificuldade e o tempo de pré-preparo, preparo e montagem)
  5. Originalidade e criatividade: 10 (se a receita já é velha conhecida do grande público ou se surpreende pela união dos ingredientes e forma de preparo)
  6. Higiene: 10 (este aspecto avalia não só a limpeza e apresentação do prato, mas também do estabelecimento e a apresentação dos funcionários, com uniformes e higiene pessoal bem apresentados)
  7. Sugestão de Harmonização: 10 – Vinho Branco – Sauvignon Blanc  (Nos estabelecimentos que contam com um maitre ou um sommelier, as dicas de um bom profissional fazem a diferença, neste quesito será questionado ao garçom se existe alguma bebida que combine ou harmonize com o prato pedido e será avaliada a combinação entre os paladares e o sabor residual)

Nota Gazeta do Cerrado: 8,1

SEGUE A RECEITA DO ARROZ NEGRO AOS CAMARÕES E AMÊNDOAS LAMINADAS

INGREDIENTES:

Preparação do camarão:

MODO DE PREPARO:

1- Em uma panela coloque a água, o caldo de legumes, os rabinhos do camarão e deixe ferver. Após, coe e reserve.

2- Em outra panela adicione a manteiga e doure a cebola (cortada em meia lua) e deixe suar. Na sequência adicione o alho e o arroz e misture bem. Despeje o vinho branco e deixe o álcool evaporar.

3- Siga adicionando o caldo reservado. Tampe a panela e deixe cozinhar o arroz.

4- Enquanto isso, em outra panela coloque a manteiga e doure o alho, adicione o camarão, a pimenta dedo de moça picadinha, a salsinha, a cebolinha, o suco e as raspas do limão e tempere com sal e pimenta do reino. Reserve.

5- Após, com o arroz pronto misture o camarão reservado (deixando alguns para decoração).

6- Em uma outra frigideira pincele um pouco de manteiga e em fogo baixo salteie as amêndoas laminadas para dar uma leve dourada. Reserve.

7- Monte o prato, acrescente os camarões reservados, as amêndoas laminadas e os croutons e sirva a seguir.

Deguste sem moderação.

Por Marco Aurélio Jacob

Chef Marco Aurélio Jacob começou cedo na gastronomia com seus pais e a mistura das famílias Italiana e Sírio-libanesa, como inspiração, seu pai nos pratos quentes e sua mãe nas magistrais sobremesas. Aprendeu a cozinhar cedo, com 7 anos, no movimento escoteiro. Em suas viagens por mais de 20 países, foi angariando conhecimento de temperos e sabores. Fez curso de Chef de Cozinha e Restaurateur em Curitiba, trabalhou em renomados restaurantes em Curitiba, Santos, Londres e Palmas. Além de publicitário, se dedica a consultoria e crítica gastronômica.

 

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