Tocantins

“No pior cenário concluiremos em 2020", diz reitor sobre obras paradas da UFT

“No pior cenário concluiremos em 2020", diz reitor sobre obras paradas da UFT


Há mais de dois anos a Universidade Federal do Tocantins (UFT) suspendeu as construções e os reparos na universidade. A UFT foi questionada pelo Portal Gazeta do Cerrado sobre as obras estarem inacabadas há mais de dois anos nos campus, o Reitor Eduardo Bovolato informou que desde outubro de 2014 a universidade teve uma contingência de recurso muito forte, o que acarretou na paralisação de várias obras.

O reitor comentou que é impossível as obras voltarem esse ano. A expectativa é que elas se concluam em três anos ou até o final de sua gestão. O reitor ressaltou ainda que a paralisação não foi incompetência da universidade.

Bovolato informou que no ano passado a UFT retomou algumas obras, uma vez que o orçamento não permitiu a retomada de todas. “Quando terminarmos essas obras até o final deste ano, retomaremos as outras no ano que vem ou até o final de 2019”, afirmou o reitor.

Outra informação apurada pela Gazeta é que o orçamento inicial da UFT era em torno de 300 milhões. O reitor ainda informou que universidade ficou de receber este ano 18 milhões, mas só foram repassados 9 milhões.

Eduardo Bovolato afirmou que as obras são prioridades de sua gestão e enfatizou que fará uma política com segurança para concluir todas as obras dentro do orçamento. “Finalizaremos todas as obras dentro de um cronograma, pois obra tem custo, e nós responderemos por isso. No pior cenário, concluiremos em 2020 todas as obras.” Disse o reitor.

Entenda

Diversas obras UFT estão há mais de um ano paradas. O detalhe é que desde então não existe previsão para a retomada. Enquanto isso, alguns materiais que deveriam ser usados nas construções são expostos à ação do tempo. A situação nos câmpus revolta os estudantes.

As obras

Mesmo com o severo corte de 30% nos repasses ordinários do MEC a UFT conseguiu, em 2016, retomar sete obras que estavam paralisadas. Os serviços representaram um investimento de R$ 30,81 milhões, englobando prédios para estudos e bibliotecas novas.

Na gestão da falecida reitora Isabel Auler, foram obtidos recursos necessários para que as obras fossem retomadas e não houvesse dinheiro perdido. Foram elas: blocos, pavimentos, salas de aula, salas administrativas, bibliotecas e restauração de prédios, nas cidades de Araguaína, Porto Nacional, Gurupi, Arraias e Tocantinópolis.

Em valores, os três principais investimentos foram o prédio em Gurupi, com R$ 5,83 milhões; e as bibliotecas de Tocantinópolis, R$ 5,96 milhões, e Miracema, R$ 6,69 milhões.

Texto: Colaborou Hellen Maciel

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