Maju Cotrim
Uma cidade que já chegou a ter 10 grupos políticos e que vive ainda uma rivalidade de forças atualmente. A gestora Vicença Lino vai lutar pela reeleição em Santa Fé e enfrentará um conjunto de forças locais de quatro a cinco palanques.
Além dela estão colocados os nomes de Sueli. esposa do ex prefeito Fleury; Márcio Capivara (que disputou com a Vicença em 2020), o atual vice Welton Gama (Republicanos), pelo PP, o empresário Paulo Fernandes e ainda Hagamenon do PT . Vicença assumiu em 2021 e recebeu a cidade com dívidas, desde então começou um esforço concentrado para conseguir recursos e obras. Ela é esposa do ex prefeito. Valtenis Lino que já presidiu inclusive a ATM. Atualmente na Câmara a gestão tem cinco vereadores aliados.
A cidade tem um elemento local de rivalidade entre a atual gestão municipal e entes estaduais mesmo já tendo passado mais de um ano da eleição. Nos bastidores ha vários episódios entre os dois entes que mostram essa situação. Em 2022 o casal não apoiou a reeleição do governo e há um distanciamento político entre prefeitura e Estado.
Vicença se desdobra para mostrar os resultados da gestão e tentar no próximo ano buscar mais um mandato e deve enfrentar grupos diferentes apoiados por forças estaduais. Vicença tem oposição até mesmo de pessoas que são de outras cidades e são contra sua gestão.
A gestora está no União Brasil comandado pela senadora Dorinha, quem ela e o marido Valtenis apoiaram em 2022 e deram ampla votação. Além de Dorinha, que é aliada, Vicença tem a parceria parlamentar do senador Eduardo Gomes que destinou cerca de R$ 13 milhões para obras na cidade. O deputado federal que ela apoiou, Tiago Dimas, não conseguiu se eleger e o estadual majoritário é Eduardo do Dertins.
Com pouco mais de 6 mil eleitores, Santa Fé promete ter disputa acirrada e muita água ainda vai passar por debaixo da ponte principalmente sobre apoios estaduais.