Estado registrou 20% e OMS recomenda que umidade do fique acima dos 30%
O meteorologista do Núcleo Estadual de Meteorologia e Recursos Hídricos (Nemet/RH) da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), José Luiz Cabral, ressalta que nesta época do ano as temperaturas mínimas tendem a cair em função da ausência de nebulosidade. Cabral comenta que as noites não têm tido nuvens e essa ausência provoca perda radiativa.
Cabral destaca ainda que outra característica desse ar quente e seco, além de baixar as temperaturas mínimas com a ausência nebulosidade, são os baixos índices de umidade relativa do ar. Aponta que, de acordo com dados do Nemet/RH, o Tocantins já registrou índice de umidade relativa do ar em torno de 20%. Para ele, é o início de um período muito crítico e o que preocupa é que chegou mais cedo que os outros anos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um nível considerado aceitável de umidade do ar deve estar acima dos 30%. Níveis baixos podem provocar desconforto e favorecer o aparecimento de doenças do sistema respiratório.
O meteorologista avalia que este período de baixas na temperatura e umidade do ar devem se estender até setembro. Veja aqui mais dados relacionados à previsão do tempo no Tocantins.