Brener Nunes – Gazeta do Cerrado
Com apenas três dias para o segundo turno das eleições suplementares, a expectativa é cada vez maior. O calendário eleitoral segue conforme decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Esta quinta-feira, 21, o prazo final para propaganda por meio de reuniões públicas ou comícios.
Segundo turno
8 de junho: Inicia a propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão, caso haja segundo turno;
9 de junho: Dessa data em diante, nenhum candidato que participar do segundo turno, poderá ser preso;
5 de junho: Encerra o prazo para o Tribunal Regional Eleitoral publicar as decisões referentes às prestações de contas dos candidatos, se não houver o segundo turno;
18 de junho: Prazo para diplomação dos candidatos eleitos, se não houver segundo turno;
19 de junho: A partir deste dia, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido até 48 horas depois da eleição. Regra não se aplica para quem for pego em flagrante ou tiver uma sentença criminal condenatória por crime inafiançável;
21 de junho: Último dia para propaganda por meio de reuniões públicas ou comícios;
22 de junho: Termina a propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão, em caso de segundo turno. É também o prazo final para os candidatos divulgarem propaganda paga em imprensa escrita.
23 de junho: Encerra o prazo para propaganda eleitoral, caminhadas, passeatas, distribuição de materiais, em caso de segundo turno;
24 de junho: Dia da eleição, realizada das 8h às 17h;
2 de julho: Prazo final para os candidatos retirarem as propagandas e restaurarem o bem;
6 de julho: Último dia para a Justiça Eleitoral julgar as contas dos candidatos eleitos em segundo turno;
9 de julho: Fim do prazo para a diplomação dos candidatos eleitos, em caso de segundo turno;
3 de agosto: Último dia para que o eleitor que não votou no primeiro turno apresente justificativa;
23 de agosto: Último dia para que o eleitor que não votou no segundo turno apresente justificativa;
Entenda
A redefinição do calendário foi feita no dia 19 de abril. As datas foram alteradas devido aos recursos feitos pela defesa de Marcelo Miranda (MDB) que pediam a suspensão da cassação do mandato dele e da vice-governadora Cláudia Lelis (PV). Mas no último dia, 17, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter a decisão e determinou novamente o afastamento de Miranda do cargo.
O candidato que for eleito na votação suplementar fica na cadeira de governador até dezembro. A expectativa é de que a eleição suplementar vá custar R$ 15 milhões. Quem assumiu interinamente é Mauro Carlesse (PHS), presidente da Assembleia Legislativa.