Maria José Cotrim

O último bloco começou com os gastos públicos como assunto. Carlos Amastha perguntou para Mário Lúcio Avelar que defendeu combate à sonegação fiscal.

Ele falou ainda em fazer choque de gestão e corte de comissionados. Amastha na sua réplica disse que é preciso trazer de volta a segurança jurídica. ” Na minha mão a roda da economia vai girar”, disse.

Avelar acusou o governo de usar emendas para comprar parlamentares e apoio político. ” É preciso que um governo coerente faça uma revisão de todos estes atos”, disse.

Pela ordem, agronegócio foi o tema. Marlon Reis escolheu Vicentinho Alves e perguntou o que ele pensa sobre problemas e interferência no agronegócio. ” Tenho um relacionamento bom com todos que produzem”, disse Vicentinho que defendeu a agricultura familiar.

Marlon Reis disse na tréplica: ” Precisamos de um governo honesto que ajude o campo”, disse. Vicentinho disse que tem prioridades rurais compradas de forma correta.

Geração de emprego

No tema sobre a abertura de vagas de emprego Mário Lúcio Avelar perguntou para Kátia Abreu que políticas fará nesta área. Kátia falou em incentivar o autoemprego e trazer grandes empresas. “Sei o caminho das pedras e sei onde buscar as pessoas para investir aqui”, disse.

Ela falou em aumentar as bolsas universitárias.

O próximo tema foi Educação e Marcos Souza escolheu perguntar para Mário Lúcio Avelar quais as propostas nesta área. Este, por sua vez, falou em melhorar os currículos e qualificar os professores. ” No nosso governo não vamos permitir a politicagem na área da Educação”, disse.

Sobre esse assunto eles falaram sobre corrupção e honestidade.

O próximo assunto foi sobre as rodovias do Tocantins
Kátia Abreu perguntou para Marlon Reis que a alfinetou dizendo que ela fez parte dos governos anteriores. ” O que aconteceu na infraestrutura foi absurdo, poucas pessoas ganharam muito dinheiro”, acusou o ex-juiz.

Reis disse que em seis meses não há como resolver a questão da malha viária e os contratos em andamento. ” O que depredou a malha viária foi a apropriação indevida por partículares”, disse.

Kátia respondeu às provocações de Marlon e disse que nos últimos 10 anos não participou de nenhum governo.

Vicentinho perguntou a Marcos Souza sobre o problema da segurança pública e defendeu a criação da Polícia Cidadã.

O debate foi marcado por falta de embate entre os candidatos que estão na frente das pesquisas: Kátia Abreu, Carlos Amastha e Vicentinho Alves que não se enfrentaram em momento algum. Por outro lado, Marcos Souza, Mário Lúcio Avelar e Marlon Reis foram os escolhidos para as perguntas.

Foi visível a insatisfação de Amastha por não ter sido escolhido.

Considerações finais

Os candidatos pediram votos no final. Marlon Reis foi o primeiro e disse ter orgulho de ter liderado processo de mudança no país e que quer fazer o movimento Ficha Limpa no Palácio.

Em seguida, Mário Lúcio disse que o Tocantinense precisa escolher fazer um Estado diferente. “Preciso do seu apoio”, disse ao pedir o voto.

Vicentinho Alves falou em seguida e disse ter 95 prefeitos, além disso agradeceu todos os apoiadores. ” Vamos fazer um governo de paz, organizado”, disse.

Carlos Amastha disse que dentre os presentes é o candidato mais preparado. ” Chega dos mesmos, no domingo vamos resolver no primeiro turno”, pediu.

Marcos Souza se despediu do debate dizendo que luta por um Tocantins Livre e pediu: ” não arrisque o seu voto”, disse.

Kátia Abreu, por sua vez, disse estar preparada. ” Conheço o Estado todo com seus problemas, quero governar sem soberba, fazendo um governo das coisas simples”, disse.