Vitória Soares – Gazeta do Cerrado

A história cinematográfica do Tocantins conta com a participação de diversos nomes importantes, entre eles, o cineasta Sérgio Sanz, que dirigiu o primeiro documentário produzido no Estado após o território deixar de fazer parte de Goiás.

Caminho das Onças conta a história de Bernardo Sayão e o sonho de construir uma estrada que ligasse o Brasil de norte a sul. Ele aborda o trajeto da construção da Belém- Brasília e foi um marco para a produção no Tocantins.

O projeto do Centro de Referência da Imagem Popular do Tocantins (CRIP), foi aprovado em 1996. Entre os participantes da produção estão Marcelo Silva e Hélio Brito, como roteiristas e assistentes de direção. Também fizeram parte da produção Nilson Rodrigues e Donizete Nogueira.

O documentário, produzido em 1997, recebeu prêmio em Brasília e como melhor filme no Festival de Gramado, em 1998. Além de ser um marco na história tocantinense,  a produção abriu caminho para a possibilidade de fazer cinema no Tocantins.

Segundo Hélio Brito, o cineasta teve grande importância na construção de conhecimento dos produtores locais, pois Sanz tinha uma vasta experiência na área.

“Ele era um senhor com muitas experiências”, afirmou.

Sergio Sanz começou sua carreira como assistente de direção de Ruy Guerra, em 1958, também já atuou como montador em diversas produções. Além disso, o cineasta já fotografou vários documentários.

Sanz dirigiu diversas obras, entre elas, o documentário “Aldeia”, que foi premiado em Oberhausen e o tão importante marco do Tocantins, Caminho das Onças. Sua história está marcada por vários prêmios, como o Humberto Mauro de melhor diretor de documentário, além da medalha de prata no Festival Internacional de Filmes e Publicidade de Nova York. Em 2007, Sanz foi eleito presidente da Associação Brasileira de Cineastas.