Após audiência entre o governo do Estado e Sindicato da Polícia Civil do Tocantins- Sinpol para tratar do pagamento do alinhamento da categoria, uma polêmica se instaurou em razão de material publicado pelo sindicato á imprensa criticando a atual gestão.

Presidido por Moisemar Marinho, o Sindicato afirmou em material á imprensa que o governo não quer pagar para não ficar mal com outras categorias. A informação foi atribuída ao procurador Geral do Estado, Sérgio do Vale mas o governo negou veementemente em nota à Gazeta do Cerrado nesta quinta-feira, 15.

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Na nota, o governo afirma que o Presidente do Sinpol falta com a verdade e tenta manipular os fatos.” As declarações feitas pelo presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Moisemar Marinho, não tem qualquer fundamento e dá clara demonstração de apenas tentar confrontar a categoria com o Governo do Estado”, alega.

Segundo o governo, o sindicalista não tem demonstrado outro objetivo que não seja o de atacar o governo estadual, com explícitos interesses pessoais e políticos e, teria distorcido informações dadas pelo Procurador-Geral do Estado, Sérgio do Valle.

O argumento na audiência, na presença do Juiz de Direito, Secretários de Estado e do Presidente da Associação de Agentes da Polícia Civil, que a única razão que impede o Estado de implementar o reajuste de 106% aos policiais civis é a absoluta falta de condições financeiras.

O governo explica ainda que para cumprir a Liminar, o Estado tem como única opção utilizar recursos destinados à implementação de parte da data-base em janeiro de 2017, conforme consta da Ata da audiência.

A medida vai gerar um impacto anual de aproximadamente 100 milhões de reais só no ano de 2017, e que uma vez implementada por determinação da Justiça, gera um passivo a ser pago aos servidores de mais de 80 milhões, esclarece o Executivo.

O Procurador-Geral do Estado Sérgio do Valle, também argumentou em audiência que, no momento, o Estado não tem condições de garantir tratamento igualitário e isonômico às demais categorias, especialmente a Polícia Militar, fato que inviabiliza a celebração de qualquer acordo.

Veja a íntegra da nota do governo estadual sobre o impasse:


Presidente do Sinpol falta com a verdade e tenta manipular os fatos.

Em resposta à nota divulgada pelo sindicato e reproduzida por alguns veículos de comunicação, o Governo do Tocantins esclarece que as declarações feitas pelo presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Moisemar Marinho, não tem qualquer fundamento e dá clara demonstração de apenas tentar confrontar a categoria com o Governo do Estado.

O sindicalista não tem demonstrado outro objetivo que não seja o de atacar o governo estadual, com explícitos interesses pessoais e políticos e, novamente nesta quarta-feira, 14, distorceu informações dadas pelo Procurador-Geral do Estado, Sérgio do Valle, que verdadeiramente argumentou em audiência, na presença do Juiz de Direito, Secretários de Estado e do Presidente da Associação de Agentes da Polícia Civil, que a única razão que impede o Estado de implementar o reajuste de 106% aos policiais civis é a absoluta falta de condições financeiras. Para cumprir a Liminar, o Estado tem como única opção utilizar recursos destinados à implementação de parte da data-base em janeiro de 2017, conforme consta da Ata da audiência.

A medida, que vai gerar um impacto anual de aproximadamente 100 milhões de reais só no ano de 2017, e que uma vez implementada por determinação da Justiça, gera um passivo a ser pago aos servidores de mais de 80 milhões.

O Procurador-Geral do Estado Sérgio do Valle, também argumentou em audiência que, no momento, o Estado não tem condições de garantir tratamento igualitário e isonômico às demais categorias, especialmente a Polícia Militar, fato que inviabiliza a celebração de qualquer acordo.

 

Secretaria de Estado da Comunicação Social