Informações do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, o IBOPE, apontam que o número de vegetarianos no país é de 29,2 milhões de pessoas. Em crescimento, esse dado quase dobrou de 2012 para 2018, saindo de 15,2 milhões. Uma das causas de retirar a carne da alimentação é o cuidado com o meio ambiente. Porém, você já parou para analisar como o seu corpo responderá a essa mudança? Descubra o que acontece quando você tira a proteína animal da dieta a curto, médio e longo prazo.

Lembrando que as considerações abaixo só acontecem se você se comprometer a seguir uma rotina alimentar saudável

Depois de um dia

Quando você tem uma rotina rica em vegetais, grãos e frutas, o seu corpo recebe todo o tipo de nutrientes que precisa, elevando os níveis de energia, naturalmente. Entretanto, pelo fato de estarmos falando de uma mudança um tanto quanto brusca, os primeiros efeitos do vegetarianismo podem trazer maior fadiga, especialmente se você está acostumado a uma rotina cheia de proteínas.

Para o meio ambiente, o ato de cortar carne da alimentação por apenas um dia traz consequências mais impactantes. Em média, uma pessoa que come carne emite duas vezes mais carbono na atmosfera do que um vegetariano, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em 2014. Esse dado é um dos motivos para o movimento Segunda-Feira Sem Carne, que corre pela internet em prol da saúde animal, da redução do gasto de água e da emissão de gases na atmosfera.

Depois de uma semana

Dizem que o intestino é o nosso segundo cérebro. Isso por quê é pelas paredes do órgão que são absorvidas vitaminas e minerais, bem como outros nutrientes vitais. Dessa forma, podemos dizer que essa parte do corpo coordena nosso bem-estar.

No caso dos vegetarianos, os benefícios para o aparelho digestivo tendem a promover a saúde da flora intestinal em apenas uma semana. As causas dessa transformação envolvem o alto consumo de fibras e a diminuição da ingestão de gorduras saturadas.

Depois de um mês

Ter o intestino em dia melhora a saúde em vários aspectos como disposição, aparência da pele e potencial anti-inflamatório. Além disso, depois de um mês, é possível que você tenha perdido um pouco de peso, uma vez que dietas plant based são, geralmente, menos calóricas do que as carnívoras. Um estudo feito pelo Comitê de Médicos para Medicina Responsável de Washington, nos Estados Unidos, concluiu que as dietas veganas podem ajudar os indivíduos a perder cerca de quatro quilos a mais do que se estivessem em protocolos alimentares controlados, durante 18 semanas.

Além disso, a alimentação mais limpa é altamente antioxidante, uma vez que os produtos animais, geralmente, contêm hormônios e substâncias inflamatórias. Dessa forma, é provável que você se sinta mais leve e menos inchado.

Um artigo publicado em 2015, no livro Complementary Therapien in Medicine (Terapias Complementares da Medicina, em tradução livre) mostrou que alimentações vegetarianas reduzem um tipo de inflamação corporal específico, chamado de Proteína C-reativa, o qual está ligado diretamente a ataques cardíacos, acidentes vasculares, diabetes e doenças autoimunes.

Depois de seis meses

Com a dieta vegetariana estabelecia, os benefícios a longo prazo envolvem a redução do risco de desenvolver diabetes tipo 2 e maior proteção contra doenças cardíacas. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), cerca de 15 milhões de brasileiros são pré-diabéticos e, segundo o Comitê de Médicos para Medicina Responsável, dos Estados Unidos, o consumo de carne animal, especialmente a vermelha, aumenta o risco para a contração da doença.

Dessa forma, para melhorar esse dado, um estudo de cientistas da Universidade Loma Linda, na Califórnia, aponta que a dieta plant based diminui o risco em desenvolver a doença ligada à produção de insulina em 78%.

Depois de um ano

Um dos maiores estudos no campo de vegetarianismo convocou 76 mil participantes para análise e descobriu que as pessoas que seguiam uma rotina rica em vegetais tinham chances 25% menores de morrer por doenças cardíacas. A pesquisa foi publicada em 2013, pelo National Institutes of Health e conduzida por cientistas da Universidade Loma Linda.

Para melhorar mais ainda, a World Health Organization aponta que um terço dos cânceres poderiam ser prevenidos por meio do controle de diversos fatores, que incluem alimentação. São precisas mais análises para conclusões precisas, mas um conjunto de estudos iniciais realizados por especialistas do da Universidade College London, na Inglaterra, aponta que comer, ao menos, sete porções de frutas, legumes e verduras por dia, pode diminuir as chances do desenvolvimento de cânceres em 15%. Além disso, um artigo publicado no blog da saúde de Harvard, o Harvard Health Publishing, afirma que reduzir a ingestão de carne vermelha reduz a chance adquirir câncer de cólon.

Já para o meio ambiente, a agricultura animal pode ser bastante destrutiva. Um pesquisa publicada no período acadêmico Proceedings of the National Academy of Sciences, dos Estados Unidos, descobriu que eliminar o consumo de carne e laticínios, reduziria o espaço da produção de comida em mais de 75%, o que corresponde a uma área equivalente a soma dos territórios estadunidense, chinês, união europeu e australiano juntos. Isso é equivalente a uma corte gigante no uso de água e desmatamento.

Fonte: Casa & Jardim

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