O consórcio Complexo Via Lago, constituído pelas empresas DCCA, ABL Prime e Lema encaminhou nota na qual se manifesta sobre o pedido de suspensão no projeto.
O Ministério Público Estadual pediu que a Justiça suspenda o contrato para a construção do Complexo de Turismo e Negócios Via Lago, em Araguaína. O projeto prevê a construção de um centro de convenções, hotéis, shopping center e o novo prédio da prefeitura na Via Lago e o valor da licitação é de mais de R$ 200 milhões.
Na nota o consórcio alega lisura e transparência.
Veja a íntegra da nota:
O consórcio Complexo Via Lago, constituído pelas empresas DCCA, ABL Prime e Lema 01, ressalta que tomou conhecimento, pela imprensa, de discussões recentes acerca do empreendimento “Complexo Via Lago”. Nesse contexto, entende ser oportuno apresentar, desde já, os seguintes esclarecimentos:
1º) Há mais de dois anos a Prefeitura de Araguaína vem apresentando o projeto do “Complexo Via Lago” por meio de audiências públicas com a finalidade de atrair investidores locais e externos. Todos os detalhes do projeto foram amplamente divulgados pela Prefeitura. Todas as etapas do processo de seleção promovido pelo Poder Público foram absolutamente públicas e abertas. Qualquer interessado poderia ter delas participado.
2º) O PMI — Procedimento de Manifestação de Interesse foi um chamamento público aberto para que qualquer empresa com experiência na área imobiliária pudesse se habilitar a participar da elaboração para o estudo de viabilidade. A prática é muito comum em empresas com expertise nesse segmento, que fazem estudos preliminares assumindo custos e riscos para depois serem restituídos pelos investidores que executam o projeto. A formalização de um Procedimento de Manifestação de Interesse aumenta a lisura de todo o processo de seleção, pois (i.) permite iguais oportunidades de participação a todos os potenciais interessados e (ii.) deixa devidamente registrada a origem dos estudos utilizados pelo Poder Público em seus projetos.
3º) O consórcio Complexo Via Lago foi constituído com lisura e transparência a partir do interesse de investidores idôneos locais e empresas com expertise no ramo imobiliário consagradas no mercado. O consórcio participou de um processo licitatório amplamente público, transparente e aberto, em que qualquer interessado poderia ter participado. Todas e quaisquer licenças necessárias à obra serão obtidas junto aos órgãos competentes.
4º) É bastante comum que empresas de investimento que ainda não estão em atividade dimensionem seu capital ao momento da necessidade exigida pelo empreendimento. O capital social dessas empresas será progressivamente aumentado conforme a necessidade e as ações de execução da obra forem avançando. O importante é que os investidores, que participam como sócios do empreendimento, demonstrem capacidade financeira de honrar todos os compromissos financeiros previsto para o empreendimento.
A Assessoria de Imprensa do consórcio Complexo Via Lago, por fim, coloca-se à disposição da imprensa para quaisquer dúvidas adicionais que possam surgir. Todos os esclarecimentos necessários serão devidamente prestados à Justiça assim que o Consórcio for oficialmente solicitado a fazê-lo.