Passageiros que viajam a trabalho com frequência costumam lidar com adversidades nos aeroportos — como um voo atrasado ou a troca de portões em cima da hora. Ao serem questionados sobre esses aborrecimentos, 66% dos brasileiros disseram que preferiam perder o voo a ter a bagagem extraviada, segundo pesquisa exclusiva da CWT, companhia global especialista em viagens corporativas. Na Argentina, esse índice cai para 61%; nos EUA, para 50%; e no Canadá, para 39%.

O estudo revela também que a maioria dos brasileiros não costuma conversar durante a viagem: 68% dos profissionais preferem não ter wi-fi no avião a sentar ao lado de alguém tagarela. Na Argentina, por outro lado, 61% dos turistas de negócios não se incomodam em conversar com o passageiro ao lado.

Na hora de escolher o assento, o da janela (83%) é preferência entre os profissionais brasileiros, em detrimento da poltrona do corredor. E, para que a viagem seja mais prazerosa (ou menos incômoda), quem viaja a trabalho gosta de compartilhar suas preferências em aplicativos, ou diretamente com agentes de viagens. Globalmente, 89% deles estão “extremamente” ou “até certo ponto” dispostos a realizar essas interações para turismo de negócios e de lazer. No Brasil, o índice é de 59% para viagem a lazer e de 57%, a negócios.

“Entender o comportamento dos passageiros corporativos é fundamental para oferecermos o serviço mais adequado e personalizado possível. Afinal, cada viajante é único”, afirmou em nota Fernando Michellini, diretor regional da CWT Brasil.

O estudo da CWT foi conduzido pelo Artemis Strategy Group entre os dias 29 de janeiro e 9 de fevereiro de 2019. Foram entrevistados 2.700 viajantes de negócios de todo o mundo.

fonte: Época Negócios

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