Conscientizar a população em geral sobre a importância do diagnóstico precoce desta doença, que é considerada “silenciosa”, é um dos principais objetivos desta data.
O glaucoma, é uma das doenças dos olhos que mais causa dano progressivo ao nervo ótico impedindo o olho de transportar informações visuais para o cérebro, como explica a médica oftalmologista, Susan Yano.
“Há vários tipos de glaucoma. Alguns podem ocorrer como uma complicação de outras doenças visuais, mas a vasta maioria é “primária”, ou seja, ocorre sem uma causa conhecida. As principais alterações nos olhos são dor, perda de visão, olhos vermelhos, desconforto e embaçamento”, explica a médica oftalmologista, Susan Yano.
Segundo a Organização Mundial de saúde (OMS), o glaucoma é a segunda maior causa de cegueira em todo o mundo e a principal causa de cegueira irreversível.
Estima-se que, globalmente, 4,5 milhões de pessoas são cegas devido ao glaucoma e que este número aumentará para 11,2 milhões até 2020. Até 50% das pessoas afetadas nos países desenvolvidos não sabem que têm glaucoma.
Os principais fatores de risco são: histórico familiar, pressão intraocular elevada, idade acima de 40 anos, diabetes, uso prolongado de corticoides e presença de lesões oculares.
“O glaucoma compromete o nervo óptico encarregado de levar as mensagens visuais para o cérebro. Por isso, é recomendado consultas anuais ao oftalmologista a todos que já têm 40 anos ou mais, como forma de prevenção.”, finaliza a especialista, Susan Yano.
fonte: Rita de Cássia